PEC dos Auditores Fiscais é rejeitada na Assembleia Legislativa do Piauí

A orientação do Partido dos Trabalhadores sacramentou a decisão final

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que igualava o subteto dos auditores fiscais da Fazenda no Piauí ao salário dos desembargadores foi rejeitada ontem no plenário da Assembleia Legislativa. Necessitando de 18 votos favoráveis, o projeto conseguiu apenas 16 apoiadores em segunda votação em um universo de 24 parlamentares presentes à Sessão Ordinária. A orientação do Partido dos Trabalhadores sacramentou a decisão final.

O deputado estadual Merlong Solano (PT) foi um dos parlamentares que votou contra a proposta e reiterou que já havia avisado à classe sua posição na votação. “Sou totalmente contra, votei contra e comuniquei a categoria, e esperamos em relação ao pedido deles, encontrar uma solução através do diálogo ao longo da gestão do Wellington Dias, mas sem nem chegar perto da queda do teto”, declarou.

A medida elevaria o teto dos auditores para R$ 30 mil e de acordo com o parlamentar, esse seria um caminho perigoso à saúde financeira do Estado do Piauí. “Na minha concepção o salário do Governador como teto para o salário dos servidores do Executivo foi uma importante conquista da sociedade, no passado não havia esse teto e houve o descontrole, o aumento dos gastos de pessoal tendeu a crescer, chegando inclusive a atrasar salários”, concluiu.

Inconformado com a rejeição, o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda Estadual, Clésio Teixeira, declarou que continuará a lutar pela Proposta, apontando inclusive para uma conversa com o Governador eleito, Wellington Dias. “O mais importante é continuarmos lutando, estamos dispostos a conversar com o Governador eleito, eu acho que o primeiro caminho é do diálogo”, declarou. Porém, o líder da classe não descarta o fortalecimento de um movimento grevista caso haja perdas salariais. “A greve é o último direito que o servidor dispõe para lutar pelos seus direitos, se nós não chegarmos ao acordo e correr o risco de perdas salariais, vamos lutar com todas as armas que dispomos”, sintetizou.

Da base aliada do próximo governo, Merlong Solano (PT) revelou que acredita em um consenso antes que a situação chegue a tal ponto. “É natural, o sindicato tem autonomia, liberdade e pode se organizar, cuidaremos com isso a absoluta tranquilidade, a solução remete a um estudo jurídico, financeiro também, que a gente encontre uma saída financeiramente sustentável”, complementou.

Clique e curta Portal Meio Norte no Facebook



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES