Pedido para convocação de Rui Costa é retirado de pauta na CPI do MST

O pedido de convocação recebeu amplo apoio e estava prestes a ser aprovado durante a sessão de terça-feira (20/6)

CPI do MST: pedido para convocação de Rui Costa é retirado de pauta | Reprodução
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O Ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, foi poupado de prestar depoimento na CPI do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na Câmara dos Deputados. O pedido de convocação recebeu amplo apoio e estava prestes a ser aprovado durante a sessão de terça-feira (20/6), mas foi retirado da pauta a pedido do autor, o deputado Evair de Melo (PP-ES), em um acordo no colegiado.

O vice-líder da oposição, deputado, solicitou ao presidente da CPI do MST, o Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que reconsidere a apresentação do requerimento, sem uma data definida. Isso se deve ao fato de que o texto faz referência à convocação do governador atual da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

Uma vez que esse assunto não está sendo objeto de deliberação, foi acordado que o requerimento será retirado e reapresentado, apesar do amplo apoio da comissão para convocar Rui Costa. A convocação é vista como uma estratégia para desgastar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma vez que a base oposicionista detém a maioria no colegiado.

Rui Costa foi eleito governador da Bahia em 2014 e reeleito em 2018, exercendo o cargo até 1º de janeiro deste ano, quando assumiu a posição de Casa Civil. A Casa Civil é um dos ministérios que mantém uma proximidade com a Presidência da República, sendo responsável por coordenar ações do governo federal e acompanhar as atividades de outras pastas. Recentemente, o governador tem enfrentado críticas por parte de deputados, e há rumores nos corredores do Congresso sobre a possibilidade de sua queda.

Após a retirada do requerimento para convocar o governador Rui Costa, ainda estão pendentes as votações das convocações de lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Assim, em breve, o colegiado poderá ouvir José Rainha Júnior, líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), e João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.



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