PF cumpre mandados da 33ª fase da Lava Jato e mira a Queiroz Galvão

Operação investiga esquema bilionário de lavagem de dinheiro

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 Policiais federais estão nas ruas desde a madrugada desta terça-feira (2) para cumprir 32 mandados judiciais referentes à 33ª fase da Operação Lava Jato em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais. A ação foi batizada de "Resta Um" e mira a construtora Queiroz Galvão.

O ex-presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e o ex-diretor Othon Zanoide de Moraes Filho foram presos preventivamente. O mandado de prisão temporária é contra Marcos Pereira Reis. Ele está no exterior, segundo a PF. A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos. Quatro equipes da PF estão no estaleiro da Queiroz Galvão no Rio Grande do Sul.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Queiroz Galvão formou, com outras empresas, o chamado cartel de empreiteiras, investigado por fraudar licitações da Petrobras. O cartel, conforme as investigações, maximizou os lucros das empresas privadas e gerou prejuízos bilionários para a estatal.

 As investigações apontam que os executivos da empresa pagaram valores indevidos em favor de funcionários das diretorias de Serviços e de Abastecimento da Petrobras com valores de propina em torno de R$ 10 milhões.

Existem indícios de que milhões de dólares em propinas também foram transferidos em operações feitas por meio de contas secretas no exterior, conforme o MPF. Os pagamentos teriam sido feitos tanto pela Queiroz Galvão quanto pelo consórcio Quip.

"A hipótese tem por base depoimentos de colaboradores e comprovantes de repasses milionários feitos pelo trust Quadris, vinculado ao Quip, para diversas contas, favorecendo funcionários da Petrobras", segundo o MPF.

Ao todo, foram expedidos  32 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária, dois de prisão preventiva, seis de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, e 23 de busca e apreensão.

As obras investigadas englobam contratos em complexos petroquímicos no Rio de Janeiro, na Refinaria Abreu e Lima, Refinaria Vale do Paraíba, Refinaria Landulpho Alves e Refinaria Duque de Caxias.



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