Piauí explora seu potencial eólico competitivo, garante Wellington Dias

De acordo com Clécio Eloy, diretor executivo da empresa Casa dos Ventos, uma vez que o parque esteja em pleno funcionamento, o potencial energético será comercializado por meio de leilões de energia

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O governador Wellington Dias afirmou, durante a visita que fez ao Complexo Eólico Chapada dos Araripes, nos municípios de Simões e Marcolândia, que a partir de 2017 o Estado do Piauí poderá começar a comercializar energia eólica para outros Estados, além de possuir energia suficiente para abastecer o consumo interno do Estado.

O parque eólico, que conta com investimentos de R$ 7,1 bilhões (de julho de 2014 até dezembro de 2017), produzirá energia na ordem de 5,6 Giga watts (GW) de energia, o dobro do que é produzido pela usina de Belo Monte, no Pará. Com isso, o Piauí passa a produzir 181% da energia que foi consumida no ano de 2013 e poderá ser exportador de energia.

De acordo com Clécio Eloy, diretor executivo da empresa Casa dos Ventos, uma vez que o parque esteja em pleno funcionamento, o potencial energético será comercializado por meio de leilões de energia promovidos pelo Governo Federal.

"No Piauí, só a Casa dos Ventos produzirá 4,9 GW, o que representa 87% do potencial competitivo do Estado, colocando-o numa posição de destaque no cenário brasileiro", esclarece o diretor.

Além da Casa dos Ventos, as empresas Queiroz Galvão, Control Global e Chesf também têm participação na construção e viabilização do parque eólico, que está localizado em Caldeirão Grande, Marcolândia, Padre Marcos, Simões, Curral Novo do Piauí, Paulistana, Betânia do Piauí e em Araripina, no Estado de Pernambuco.

Clécio Eloy afirma que uma única torre gera energia para todo o município de Simões. E, a partir do dia primeiro de julho de 2015, 1400 MW serão levados para Picos.

"O Piauí responde por 1,4% da energia eólica produzida no Brasil, em 2017 produzirá 10,4% da energia eólica do país, ficando atrás apenas da Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Rio Grande do Sul. Isso representa que em 2017 o crescimento do Piauí nesse quesito será maior que o do Brasil", acrescenta.

Além do parque eólico, o diretor executivo da empresa destaca que está sendo construída uma subestação 230/500 KV para viabilizar a infraestrutura de distribuição de energia, que será a maior obra de subestação elétrica privada do país.

A empresa revela que também realizou investimentos em equipamentos para redução de incertezas, com a instalação de 100 torres anemométricas e três equipamentos de medição de som.

"Ainda existe a previsão da duplicação da subestação, que será antecipada de 2019 para junho de 2016, permitindo a continuidade do processo de implantação dos parques da chapada", revela Clécio.

O governador Wellington Dias ressalta que os investimentos realizados colocam o Estado numa situação de destaque no cenário nacional de produção de energia.

"O Piauí está crescendo muito. Temos nos destacado na exploração sustentável das riquezas do nosso Estado. Obras como essa não desenvolvem apenas o setor energético, mas geram emprego e renda, estimulam a formação profissional, o empreendedorismo. Enfim, aumentam a autoestima do nosso povo", explica Dias.

 



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