PF: 23 denúncias de compra de votos no PI

A Polícia Federal já investiga 23 denúncias de compras de voto nas eleições deste ano feitas, inclusive, pelos próprios eleitores

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A Polícia Federal já investiga 23 denúncias de compras de voto nas eleições deste ano feitas, inclusive, pelos próprios eleitores. Segundo o procurador regional eleitoral, Marco Aurélio Adão, as denúncias foram recebidas pelo Ministério Público Eleitoral por “candidatos e cidadãos” e encaminhadas para que a PF investigue as suspeitas em sigilo. Durante o lançamento da campanha "Seu voto: não venda, não troque, não negocie", do Ministério Público Federal, Adão revelou que os candidatos que fazem denúncias de compra de votos na imprensa estão recebendo ofícios solicitando informações concretas sobre os casos. “Os candidatos que divulgam em público que sabem de pessoas e valores de compra de votos e não fazem as denúncias receberam ofícios onde nos colocamos a disposição para fazer a investigação”, argumenta Marco Aurélio, que se reuniu com promotores do interior do Estado e passou orientações sobre a atuação na coibição dos crimes eleitorais e regras de propaganda. O procurador destacou que as denúncias “genéricas” de compra de votos passariam para a sociedade “a falsa imagem” de que a Justiça Eleitoral e o Ministério Público não estão agindo sobre esse tipo de crime, gerando assim “descrença nas instituições”. “Quem denuncia não precisa provar, basta que as informações sejam verdadeiras e encaminhadas para os órgãos responsáveis”, completou Adão. A campanha aborda a mensagem da conscientização do eleitor na hora do voto, chamando atenção para o prejuízo que a troca e venda do voto traz para a sociedade além de incentivar a população a denunciar os abusos cometidos por partidos e coligações. Tanto o eleitor como o candidato estão sujeitos a punição por promessa ou compra de voto. Os candidatos, inclusive, podem perder o mandato caso sejam eleitos em outubro e tenham as denúncias comprovadas. Também estiveram presentes na solenidade os procuradores da República Kelston Lages, Tranvanvan Feitosa, Carlos Wagner Barbosa Guimarães, Flávio Teixeira de Abreu Júnior, o presidente da Associação dos Promotores do Ministério Público, Luiz Carlos Gonçalves, procurador eleitoral de São Paulo, e o procurador geral do Piauí Marco Túlio Caminha. (S.B.)



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