Governador do MT é preso por Polícia Federal e liberado após pagar fiança

Durante as buscas na residência de Silval, foi encontrada uma arma com registro vencido

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Agentes da Polícia Federal prenderam na tarde desta terça-feira, 20, o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), na quinta fase da operação Ararath. Durante as buscas na residência de Silval, foi encontrada uma arma com registro vencido, o que levou a Polícia Federal a lavrar o auto de prisão contra o governador.

O governador entrou por volta do meio dia na sede da na sede da Polícia Federal em Mato Grosso, acompanhado dos advogados, Ulisses Rabaneda e Válber Melo, e foi liberado por volta das 17 horas, após pagar fiança ? por se tratar de um crime de menor poder ofensivo.

Segundo a secretaria de comunicação do estado, o governador ?compareceu espontaneamente?.

A assessoria da PF informou que foram realizadas buscas nas residências do governador e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado o ex-deputado Sérgio Ricardo.

Na manhã desta terça, a Polícia Federal também realizou outras duas prisões. O deputado estadual José Riva (PP) chegou a sede da PF escoltado por seis veículos por volta de meio dia, em carro descaracterizado.

Riva responde a 103 ações na Justiça, nas áreas cíveis e criminais, e está afastado da presidência da Assembleia Legislativa por decisão do Tribunal de Justiça do estado.

O expediente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso foi suspenso.

Também foi preso o ex-secretário de estado de Fazenda, Eder de Moraes, que atualmente preside o Mixto Esporte Clube. Ele também é ex-secretário da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) do então governador e hoje senador Blairo Maggi.

A PF ainda cumprir dezenas de mandados de busca e apreensão e prisões ainda nesta terça, ainda no âmbito da Operação Ararath.

Iniciada em novembro, a operação apurou que o grupo possuía uma ?intensa e vultosa? movimentação financeira, por intermédio de recursos de terceiros e empréstimos, com atuação análoga a de uma instituição financeira.

Empresas de fachada e de factoring eram usadas. Mais de R$ 126 milhões em cheques e notas promissórias foram apreendidos na fase anterior deflagrada em fevereiro.

Nesta terça-feira, a PF desencadeou a Operação Ararath, que investiga um esquema de crimes financeiros e lavagem de dinheiro por meio de ?factorings? de fachada, empresas negociadoras de créditos. Foram realizadas duas prisões.

Ao longo do dia, a PF deve cumprir, por todo o dia, dezenas de mandado de busca e apreensão determinados pelo ministro José Antonio Dias Tóffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além do governo e da Assembleia Legislativa, a Polícia Federal fez apreensão de documentos e computadores no gabinete do prefeito Mauro Mendes (PF).



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