Em meio à descoberta de que foi espionada pelos Estados Unidos, o papel de presidente Dilma Rousseff deve fortalecer a relevância do Brasil na 8ª Cúpula do G-20, grupo de países que reúne as maiores economias mundiais.
A presidenta, que desembarcou por volta das 13h30 (20h30 no horário local) da última terça-feira (3) em São Petersburgo, na Rússia, incluiu no debate as recentes denúncias de espionagem por agências norte-americanas.
Na cúpula, ela deverá se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de quem o governo brasileiro cobrou explicações sobre as denúncias. Como os EUA ainda não deram explicações oficiais sobre a espionagem, Dilma deverá tratar do assunto pessoalmente com Obama.
Para contornar o embaraço diplomático entre Brasil e EUA, causado pelas denúncias de espionagem, a Casa Branca estuda apoiar a candidatura do Brasil a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. A vaga é uma antiga aspiração do Brasil, e o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, já estaria articulando para emplacar o País no conselho.
A pauta do G-20 irá abordar economia global e estabilidade financeira, medidas para estimular o crescimento sustentável e equilibrado, cooperação tributária e incentivos para a geração de emprego e reformas estruturais, além de energia, desenvolvimento inclusivo e combate à corrupção.
Nesta quarta-feira (4), Dilma tem agenda privada. Já amanhã, estão previstas reuniões com o presidente da China, Xí Jinping, e com os chefes de governo do Brics, além de um jantar oferecido pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. Na sexta-feira (6), está prevista a reunião dos líderes com empresários e executivos.
Um novo encontro entre Dilma e Obama é esperado no dia 23 de outubro, quando a presidente será recebida em Washington (EUA) com honras de chefe de Estado.
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