PPS nacional intervém no diretório do DF e anula sua coligação com Arruda

Partido decidiu apoiar Luiz Pitiman, do PSDB, ao governo do DF

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O Diretório Nacional do Partido Popular Socialista (PPS) decidiu intervir no diretório da legenda no Distrito Federal e anular a coligação com o Partido da República (PR), que tinha a candidatura da deputada distrital Eliana Pedrosa como vice na chapa do ex-governador José Roberto Arruda.

Nesta segunda (30), a assessoria de Arruda afirmou que, apesar da decisão do PPS, a distrital continuava sendo a candidata a vice oficial do ex-governador.

No sábado (28), a deputada havia sido anunciada na convenção regional da legenda como candidata oficial ao governo. Dois dias depois, no entanto, a distrital mudou de ideia e, apoiada pela seção local do partido, se lançou como vice de Arruda.

Nesta terça (1º), o PPS nomeou uma comissão interventora, que inclui o nome do sociólogo Adão Cândido, indicado como candidato a vice na chapa encabeçada pelo deputado federal Luiz Pitiman (PSDB) na corrida pelo Palácio do Buriti.

Segundo a decisão do diretório nacional do PPS, a comissão poderá deliberar sobre a nova coligação, bem como sobre uma eventual necessidade de escolha de novos candidatos, e comunicar a decisão ao Tribunal Regional Eleitoral do DF.

Tereza Vitali, coordenadora do PPS Mulher e integrante da Executiva nacional do PPS, disse que a seção regional da legenda tomou a decisão de lançar Eliana Pedrosa como vice de Arruda sem discutir com o diretório nacional. Segundo ela, uma resolução eleitoral do diretório nacional impede que qualquer coligação seja feita com o PT ou partidos aliados.

"O PR é um partido aliado do governo federal, só por aí já havia esse impedimento. Então o presidente nacional da Executiva imediatamente acionou o documento", afirmou Tereza.

"Além das questões éticas que foram levantadas em relação à figura do José Roberto Arruda, o presidente Roberto Freire lembrou que existe esse impedimento e então tomou as providências de não referendar a candidatura."

Arruda foi o primeiro governador preso no país, por suspeita de tentar subornar uma testemunha no suposto esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM. Ele também é acusado de participar do suposto esquema de pagamento de propina no governo do Distrito Federal que envolveu servidores públicos, empresários e diversos políticos, revelado após a deflagração, em 2009, da Operação Caixa de Pandora pela Polícia Federal. Arruda sempre negou envolvimento com o suposto esquema.



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