Prefeituras do Piuaí devem mais de R$ 100 milhões em energia

A direção da Eletrobrás Piauí decidiu aceitar o pedido da Associação Piauiense de Municípios (APPM) para que as negociações

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Um montante de R$ 100 milhões é o rombo que a Eletrobrás- Distribuição Piuaí, ex Cepisa, possui com o não pagamento das dívidas por parte das prefeituras municipais. Essa dívida foi discutida com os representantes as Empresa e a Associação Piauiense dos Municípios (APPM) na manhã de ontem. Mais de 170 prefeituras estão inadimplentes com a distribuidora

A direção da Eletrobrás Piauí decidiu aceitar o pedido da Associação Piauiense de Municípios (APPM) para que as negociações com os prefeitos sejam prorrogadas por mais 60 dias, evitando que a lista de inadimplentes seja enviada ao TCE-PI, caso a lista seja enviada os gestores municipais podem ser multados. Além da multa, a punição para os gestores que negligenciaram o pagamento dos débitos com a Cepisa poderá chegar a inelegibilidade, já que eles estariam ferindo a lei de responsabilidade fiscal.

Das 170 cidades em débito com o órgão, 18 já fecharam os acordos e 12 estão em processo de negociação. No ano passado, a Cepisa conseguiu selar renegociação de dívidas de luz com 60 gestores municipais. A proposta dos municipalistas e que as dívidas sejam pagas mas dentro das condições financeiras de cada cidade. O assistente da presidência da Eletrobrás Distribuição Piauí, José Salam relata que os acordos são a melhor saída para a resolução desse impasse.

Salam apresenta a energia elétrica como sendo um insumo necessário a população por isso ressaltou a importância desses pagamentos. ?A reunião acorda para um parcelamento das dívidas junto aos municípios, e estas parcelas podem variar de 100 a 150 parcelas. O pagamento funcionaria com a quitação do mês vigente acrescido de um terço desse valor, este sendo debitado no total da dívida?, explicou Salam.

O presidente da APPM, Francisco Macedo, relata que não há impedimentos para o parcelamento das dívidas mas pontua que devem ser avaliados os casos individualmente. ?Cada município possui especificidades e o acordo com a Cepisa vai considerar e debitar aquilo que já foi pago?, pontuou Macedo. Outro prefeito que está preocupado com o parcelamento, é Seu Duá, da cidade de Regeneração, ? queremos pagar a dívida mas é importante é lembrar que os municípios já possuem inúmeros financiamentos e esse parcelamento deve caber dentro das contas?, concluiu seu Duá. (T.T.)



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