Presidente da Febrafisco defende reforma contra corrupção e sonegação

Presidente da Febrafisco defende reforma contra corrupção e sonegação

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Mudanças no trato com a administração dos tributos nortearam as discussões no Seminário sobre a Reforma da Administração Tributária e Justiça Fiscal, realizado na última quinta-feira (30) na Escola Fazendária em Teresina. A ação, que contou com a presença de autoridades de renome internacional, como o presidente da Febrafisco (Federação Brasileira de Sindicatos das Carreiras da Administração Tributária), Marcus Bolpato, visa fortalecer a luta pela aprovação da PEC 186, que versa sobre a Reforma Tributária no país e agora segue rumo a outras capitais.

Através deste cenário, Bolpato indicou, em entrevista exclusiva ao Jornal Meio Norte, a relação que a pauta nutre com o combate à corrupção, destacando-a como primordial neste processo. “O combate à corrupção tem a ver, está ligado à reforma tributária, à sonegação e à corrupção são vias de mão dupla e uma abastece a outra”, afirmou.

Com o panorama exposto, o ex-ministro do TSE, Joelson Dias, propôs a transparência na cobrança dos impostos, ressaltando que o contribuinte compreenda a razão de ser da tributação. “O sistema não basta ser só justo, precisa parecer que assim o é. Talvez a solução não esteja propriamente no aumento da carga tributária e sim repensar a maneira da administração tributária no país e a capacitação dos servidores”, disse. Segundo o especialista, é necessário combater a sonegação fiscal no país. “É preciso combater a sonegação, com a corrupção estima-se que foram desviados cerca de R$ 67 bilhões, já com a sonegação esse valor girou em torno de R$ 500 bilhões”, indicou.

ARRECADAÇÃO - Referindo-se ao aumento da arrecadação, Bolpato revelou que é necessário um processo inverso, diminuindo a carga tributária para aumentar a arrecadação, de acordo com ele, esta é uma realidade possível, citando o exemplo do Ceará, onde a elevação foi de 157% com a redução dos impostos. “Um dos principais pontos é que além de combater a corrupção, o que se busca também é promover o incremento da arrecadação, sem aumentar a carga tributária, ao contrário, diminuindo impostos, alíquotas, então, isso é perfeitamente viável”, inseriu.

O presidente da Febrafisco defendeu três princípios para uma reforma eficaz. “A capacidade contributiva, o princípio da igualdade, e o do destino, pois não é justo um piauiense comprar um produto de São Paulo e o imposto ficar lá”, disse.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES