Presidente Dilma Rousseff volta a dizer que não cometeu crime

Presidente voltou a dizer que não cometeu crime de responsabilidade

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A presidente Dilma Rousseff esteve em Palmas na manhã deste sábado (7) para a inauguração da sede a Embrapa Pesca e Aquicultura do Tocantins. Durante o evento foi assinado o projeto de lei que autoriza a criação da Agência de Desenvolvimento do Matopiba e anunciado o projeto de criação da Universidade Federal do Araguaia, em Araguaína. Em discurso, ela voltou a dizer que é vítima de 'golpe' e negou ter cometido crime de responsabilidade. (Veja o vídeo)

Antes mesmo da chegada de Dilma representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), que tiveram entrada permitida, protestaram contra o impeachment.

Com palavras de ordem os manifestantes gritavam: "não vai ter golpe". Também citam os nomes de deputados e senadores do Tocantins que votaram a favor do processo e os chamaram de golpistas. A vice-governadora do estado, Cláudia Lelis (PV), também foi hostilizada. Assim como o governador Marcelo Miranda (PMDB), que não estava presente.

A quatro dias de o Senado analisar no plenário se instaura o processo de impeachment, Dilma voltou a dizer, em meio ao seu discurso no evento de inauguração da Embrapa Pesca e Aquicultura, que não cometeu crime de responsabilidade e que está sendo vítima de um "golpe". Ela também acusou mais uma vez seus adversários de estarem tentando realizar uma "eleição indireta" para assumir o poder.

"Mais que um golpe, é uma tentativa clara de fazer uma eleição indireta para colocar no governo quem não tem voto suficiente para lá chegar. Sabe por que não têm votos suficientes? Porque se eles chegarem para o provo brasileiro e falar assim: ‘Olha, não vai ter mais subsídios, então acabou o programa Minha Casa Minha Vida’, eles não vão falar assim. Eles vão reduzir, revisitar, reolhar, rever, o programa Minha Casa Minha vida. Mas isso vai significar menos dinheiro para fazer o programa Minha Casa Minha Vida", declarou.

Diante da plateia, a presidente também afirmou novamente, sem citar nomes, que seus eventuais sucessores pretendem rever os gastos do governo federal com Bolsa Família, focando o programa de transferência de renda em 5% da população, cerca de 10 milhões de pessoas.



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