O presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu nesta segunda-feira duas indicações que estavam abertas há dois meses: o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) foi escolhido para o Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto o subprocurador-geral Paulo Gonet é o nome para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Os dois nomes têm o apoio de ministros da Corte, como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.
Em ambos os casos, registrou-se um tempo recorde para as decisões: no contexto do STF, foi o período mais extenso já observado durante os dois mandatos de Lula, comparado com suas anteriores nomeações; no que diz respeito à PGR, foi a escolha mais demorada entre todos os presidentes.
A vaga no STF permanecia aberta desde 29 de setembro, enquanto a da PGR estava vaga desde 26 do mesmo mês. Após diversas deliberações, a decisão foi indicada por Lula durante uma reunião com os ministros do STF Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin na semana passada. Dino possui uma relação próxima com Gilmar e Moraes, e a possibilidade de sua nomeação sempre foi bem recebida por ambos os ministros do Supremo.
O ministro Flávio Dino usou as redes sociais para comentar a decisão de Lula em indicá-lo ao STF. Segundo Dino, é mais um reconhecimento profissional e uma confiança na sua dedicação à nação.
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