Presos suspeitos de venda de dados do presidente do STF são pai e filho

Membros de facções criminosas e integrantes das forças de segurança estavam entre os 'clientes' da quadrilha, diz investigação

Presos suspeitos de venda de dados do presidente do STF são pai e filho | Fotos: PF/Divulgação e Roberto Jayme/TSE
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Na quinta-feira (1), pai e filho foram detidos pela Polícia Federal (PF) como parte da Operação I-Fraude, que investiga a invasão de sistemas federais e o vazamento de informações de autoridades e figuras públicas. Os dois foram encontrados em sua residência em Vinhedo (SP), na região de Campinas, durante a manhã, onde os agentes também executaram mandados de busca e apreensão. Mais tarde, durante uma audiência de custódia na Justiça Federal de Campinas, a prisão da dupla foi confirmada.

Conforme levantado pela GloboNews, dentre as autoridades cujos dados pessoais foram comercializados em uma plataforma de mídia social, figura o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo informações da Polícia Federal, o grupo criminoso invadia sistemas do governo federal, subtraindo informações que posteriormente eram vendidas através de redes sociais. Membros de organizações criminosas e agentes das forças de segurança, incluindo policiais, estavam entre os "clientes" dessa organização criminosa.

Estima-se que o grupo tenha lucrado pelo menos R$ 10 milhões com esse esquema ilícito entre os anos de 2010 e 2024. Como resultado das investigações, foi ordenado o bloqueio de aproximadamente R$ 4 milhões nas contas dos suspeitos.

Conforme divulgado pela Polícia Federal (PF), a operação I-Fraude foi iniciada na quarta-feira (31) em cinco estados brasileiros. Com base nos dados obtidos durante essa operação, a PF solicitou a prisão de três suspeitos, entre eles o pai e o filho de Vinhedo. A autorização da Justiça Federal foi concedida e os mandados foram executados na quinta-feira.



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