Prisão domiciliar não é necessária para ex-deputado tratar o câncer

Documento será usado por Joaquim Barbosa para decidir se aceita pedido.

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Roberto Jefferson. | Reprodução
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O laudo do trio de oncologistas encarregado de examinar o ex-deputado do PTB Roberto Jefferson diz que o autor da denúncia do mensalão não tem necessidade de permanecer em casa. O documento será usado pelo ministro Joaquim Barbosa para decidir se aceita o pedido da defesa para que Jefferson fique em prisão domiciliar, e não no regime semiaberto, ao qual foi inicialmente condenado.

Datado de 4 de dezembro, o texto, ao qual os advogados de Jefferson tiveram acesso, informa que não foi encontrada "qualquer evidência" do câncer de que ele se tratou ? a partir da retirada de um tumor no pâncreas em 2012.

"Do ponto de vista oncológico, esta junta não identifica como imprescindível, para o tratamento do sr. Roberto Jefferson Monteiro Francisco, que o mesmo permaneça em sua residência ou internado em unidade hospitalar", sustenta o laudo. Assinam os médicos Carlos José Coelho de Andrade, Rafael Oliveira Albagli e Cristiano Guedes Duque, todos do Inca (Instituto Nacional de Câncer).

Condenado a sete anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Jefferson sempre frisou que seu pedido de prisão domiciliar não é motivado pelo câncer, hoje em remissão, e sim pelo desequilíbrio metabólico e pela restrição alimentar resultantes do tratamento.

O laudo é um duro revés para a defesa do ex-deputado, que espera agora a manifestação de Joaquim Barbosa, relator do processo e a quem cabe determinar as prisões.

No caso do ex-deputado petista José Genoino, que também recebeu laudo contrário à concessão de regime aberto, o relator do mensalão optou por deixá-lo provisoriamente em casa, até tomar decisão definitiva.



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