Procurador rebate CNMP: “Irregularidades já foram resolvidas”

Kelston Lages também enfatiza que a inspeção feita no ano passado não foi motivada por nenhuma denúncia

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O relatório da primeira inspeção na Procuradoria da República do Piauí, divulgado na semana passada, apontou para a filiação de promotores a partidos políticos e material pornográfico nos computadores do órgão. As irregularidades levaram o corregedor nacional do Ministério Público, Sandro José Neis, a determinar uma nova inspeção no orgão em julho. De acordo com o ex-procurador geral do Ministério Público Federal, Kelston Pinheiro Lages, as providências para sanar os casos que contrariam as resoluções do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) já foram tomadas.

"Existem dados relevantes apontados pela vistoria, como o fato de nenhum processo ou inquérito criminal na Procuradoria demorar mais de 30 dias parados, e isso não foi abordado", pontuou Lages. Outro ponto de destaque, avalia o procurador, é a resolução de 96% das ações movidas pelo MPF-PI. "Entre 2004 e 2008 foi feito um levantado que revelou essa estatística extremamente positiva", justifica.

Kelston Lages também enfatiza que a inspeção feita no ano passado não foi motivada por nenhuma denúncia. "O CNMP tem o objetivo de fortalecer a instituição, trazendo novos métodos de trabalho. Para a Procuradoria só foram indicadas duas providências e uma não está relacionada diretamente conosco", explica, ressaltando que a verificação dos promotores filiados a partidos políticos é de competência do Ministério Público Estadual. "O procurador regional eleitoral só faz a nomeação", diz. (S.B.)



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