Protestos nesta quarta desafiam protocolo de Milei 'antimanifestações'

Governo tenta diminuir poder de organizações que atuam como intermediárias no cadastro de beneficiários de auxílios sociais

Protestos nesta quarta desafiam protocolo de Milei 'antimanifestações' | Reprodução
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Nesta quarta-feira (20), organizações de esquerda e sindicatos na Argentina convocaram o primeiro protesto contra o presidente Javier Milei. Em resposta, o governo emitiu um decreto para evitar obstruções nas ruas e ameaçou cortar benefícios sociais daqueles envolvidos em bloqueios viários.

O protesto, agendado para as 10h, terá seu ponto alto por volta das 16h, com uma caminhada do prédio do Congresso até a Praça de Maio. Movimentos de esquerda expressam sua oposição às medidas de contenção de gastos implementadas pelo governo, incluindo redução de subsídios para energia e transporte público, bem como a suspensão de obras públicas.

Diversos grupos, como o Movimento Evita alinhado ao kirchnerismo e o Polo Trabalhador, estão envolvidos na organização. Essas organizações desempenham papel significativo na mobilização popular, atuando como intermediárias na distribuição de benefícios governamentais, semelhante aos sindicatos rurais no Brasil.

Milei busca auditar essas organizações para limitar seu poder de mobilização, enfatizando durante sua campanha eleitoral a máxima "el que corta no cobra" ("quem corta não recebe"), indicando que aqueles que bloquearem ruas não receberão benefícios sociais. O governo recebeu mais de 4.310 denúncias até a tarde de terça-feira, com a ressalva de que apenas aqueles que interromperem o trânsito ou agirem com violência perderão benefícios.



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