PSDB cobra de aliados estaduais lealdade a Serra

PSDB cobra de aliados estaduais lealdade a Serra

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O pré-candidato José Serra (PSDB) passa a cuidar diretamente dos entraves regionais que antes eram de responsabilidade do presidente da legenda, senador Sérgio Guerra (PE). A prioridade tucana é garantir o maior número de palanques estaduais para o ex-governador de São Paulo antes da convenção nacional, marcada para o dia 12 de junho. Mas não só, segundo o secretário nacional da legenda, deputado Rodrigo de Castro (MG), o partido tem cobrado "lealdade a Serra" com o intuito de evitar que repitam os erros nas eleições presidenciais de 2002 e 2006, quando palanques regionais abandonaram a campanha tucana ao Planalto.

Na campanha de Serra em 2002, o senador tucano Tasso Jereissati apoiou o amigo e conterrâneo Ciro Gomes (PSB) na corrida presidencial. O mesmo se repetiu com Geraldo Alckmin em 2006. Dezenove prefeitos mineiros contrariaram as orientações de seus partidos e apoiaram a reeleição do governador tucano Aécio Neves e do presidente Lula, do PT. Segundo Castro, agora, em 2010, o partido prefere uma figura que, mesmo não tão forte, seja leal à candidatura Serra. "Participação na campanha e engajamento", disse.

PMDB

Para as eleições deste ano, o PSDB ainda espera formalizar alianças com o PMDB em Santa Catarina, onde negocia com três candidatos ao governo, um peemedebista, um tucano e outro do DEM. O PSDB cogita a retirada da candidatura própria. No Rio Grande do Sul, onde Yeda Crusius é candidata à reeleição, Serra já foi negociar pessoalmente uma aliança. No Mato Grosso do Sul, o governador pemedebista André Puccinelli tenta a reeleição e fechou aliança com PSDB e DEM.

No Rio Grande do Norte, o entrave tem nome certo: o deputado peemedebista Henrique Eduardo Alves, linha de frente nas negociações Dilma. Segundo o secretário Rodrigo Castro, Garibaldi Alves tem mais representatividade no Estado e os tucanos apostam na aproximação dele com sua legenda para eleger a senadora Rosalba Ciarlini para o governo do Estado.

Já em Roraima, Castro minimiza a liderança do governo no Senado concedida por Lula a Romero Jucá (PMDB), e aposta que será possível estabelecer diálogo e parceria com o senador, mesmo que ele puxe votos para Dilma. "Ele (Jucá) deve publicamente apoiar Dilma, mas em Roraima, ele pode fazer parte do palanque do nosso governador e pré-candidato à reeleição José Anchieta Júnior". Questionado se não causaria estranhamento fazer aliança com o líder do governo no Senado, Castro disse acreditar que "o ideal seria manter a questão vertical, mas não pode ser mais realistas do que o rei". Em Pernambuco e em São Paulo, ressalta Castro, "está tudo encaminhado".

Vice

Rodrigo de Castro nega que Aécio possa reconsiderar a hipótese de ser vice de Serra. O deputado revela que tem falado com o ex-governador mineiro e que as preocupações são apenas sobre como é possível ajudar Serra em Minas Gerais.

Sobre o crescimento da pré-candidata petista à presidência, Dilma Rousseff, nas duas últimas pesquisas de intenção de voto, o deputado tucano minimiza a importância dos resultados. No entanto, admite que é preciso aprimorar a pré-campanha de Serra. "Dilma subiu porque há uma brutal exposição dela enquanto ministra e, depois que ela saiu candidata, Lula faz campanha abertamente", acrescentou.



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