PT pode comandar a Assembleia já no próximo biênio

Deputado estadual eleito, Franzé Silva indicou na quinta-feira, 12 de dezembro, que levou ao presidente do Partido dos Trabalhadores, Assis Carvalho, a ideia de que a legenda possa assumir a presidência da Assembleia Legislativa no biênio 2019/2020, em acordo com o Progressistas. No sábado (15), os entes se reunirão novamente e colocarão as mudanças na Casa em pauta. "O PT teria inclusive vontade de iniciar esse primeiro biênio, no nosso olhar se tem alguém com experiência administrativa é o PT, nós temos um modelo na forma de fazer,então se precisa ser ajustado algo na Assembleia, nós temos experiência administrativa", afirmou.

Franzé Silva ainda sinalizou que mesmo no caso do PT ser preterido para o comando da Alepi, os parlamentares buscarão ficar cientes quanto a plataforma de gestão da nova Mesa Diretora, sinalizando as mudanças projetadas ao longo de dois anos. "Na última reunião que fizemos com os deputados, nós colocamos esse ponto de vista, colocamos isso para nosso presidente Assis Carvalho e ele ficou de tratar isso com os dirigentes Progressistas, e nós vamos voltar a nos reunir sábado. Vamos levantar essa questão, com todo o respeito que temos aos Progressistas, à pessoa do deputado Hélio que está sendo colocado como uma liderança para vir a esse pleito, nós precisamos inclusive dizer assim: 'qual será o formato de gestão, se não for o PT qual o formato de gestão', se é pra mudar o formato de gestão que está lá nós precisamos saber. Nesse sentido, precisamos saber de forma clara o que os Progressistas tem de projeto", disse.

Quanto a parceria discutida entre o PT e o Progressistas, Franzé Silva destacou que nem o governador, nem os dirigentes devem interferir no Poder Legislativo, sendo que a decisão dos parlamentares está acima disso e o consenso em torno de um nome será consolidado entre os deputados. "Não queremos de forma nenhuma que haja interferência no Poder Legislativo, nem pelo governador, e ele já tem se mostrado claro nesse sentido de não interferir, e nem pelos dirigentes dos partidos, são os 30 deputados que irão discutir e encontrar o melhor caminho para o comando da Casa", concluiu.