<u> R$ 42 Mil:</u> MPE denuncia empresa que doou recuros para Hugo Napoleão

<u> R$ 42 Mil:</u> MPE denuncia empresa que fez doação para ex-candidato Hugo Napoleão

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Minist?rio P?blico Eleitoral de S?o Paulo denunciou a empresa Agro Centro Empreendimentos e Participa?es Ltda por doa??o il?cita a candidatos nas elei?es em 2006. Um deles, o candidato ao Senado Hugo Napole?o que recebeu R$ 42 mil na empresa para a campanha onde foi derrotado pelo ent?o candidato Jo?o Vicente Claudino.

O Recurso Especial Eleitoral (Respe 28.386) ajuizado pelo MPE, com base no artigo 81 da Lei 9.505/97 (Lei das Elei?es), ser? relatado pelo ministro do TSE, Gerardo Grossi (foto).

O recurso ? Corte superior pede a anula??o de ac?rd?o do Tribunal Regional Eleitoral de S?o Paulo (TRE-SP) que entendeu que a prova apresentada pelo Minist?rio P?blico era il?cita, pois aquela institui??o n?o poderia solicitar dados fiscais da empresa, sem autoriza??o judicial.

O documento protocolado no TSE pede, ainda, no caso de o Tribunal entender ?pela possibilidade de manuten??o do ac?rd?o guerreado?, que seja reconhecida ?tanto a licitude da prova como a ilegalidade das doa?es realizadas?, para a condena??o da Agrocentro Empreendimentos e Participa?es Ltda ?s penas previstas na Lei das Elei?es.

Den?ncia

Segundo a den?ncia formalizada pelo Minist?rio P?blico, a empresa teria doado R$ 42 mil ?s campanhas eleitorais de Antonio Duarte Nogueira Junior, eleito deputado federal pelo PSDB de SP; Hugo Napole?o Rego Neto, que concorreu pelo DEM (ent?o PFL) a uma vaga no Senado pelo Piau?; e Jos? Antonio Barros Munhoz, deputado estadual eleito pelo PSDB paulista.

Decis?o

O Tribunal Regional julgou o pedido improcedente considerando a ilicitude da prova apresentada pelo Minist?rio P?blico Eleitoral, ?vez que a quebra de seu sigilo fiscal foi obtida sem a devida autoriza??o judicial?. Conforme o entendimento da Corte, o poder de investiga??o atribu?do ao Minist?rio P?blico ?n?o abrange a possibilidade de quebra direta, sem pr?vio controle jurisdicional, dos sigilos banc?rio e fiscal?. No m?rito, o TRE-SP sustenta a regularidade da doa??o, ?tendo em vista que ao seu faturamento bruto (da empresa) devem ser somadas as receitas provenientes do Cons?rcio Agrocentro/Cnaga, do qual ? participante?.

Legisla??o

O limite de doa??o permitido ?s empresas ? de 2% dos rendimentos brutos declarados no ano anterior ao pleito. A pena prevista para a empresa ? de multa que varia de cinco a dez vezes a quantia em excesso, e proibi??o de participar de licita?es p?blicas e celebrar contratos com o Poder P?blico pelo per?odo de cinco anos.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES