A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que uma "falha técnico-operacional" permitiu que perfis suspensos participassem de conversas ao vivo. A plataforma também afirmou que não reativou nenhuma conta alvo de decisões judiciais.
Na semana passada, a Polícia Federal (PF) relatou ao STF que usuários com contas bloqueadas estavam participando de conversas no X por meio da ferramenta Espaços (Spaces). Em resposta, o ministro Alexandre de Moraes exigiu que a empresa se manifestasse sobre a questão.
O relatório foi apresentado no inquérito que investiga o dono do X, o empresário Elon Musk, por possível desobediência judicial, após ele ameaçar desbloquear contas alvo de determinações do STF.
Em resposta enviada por meio de seus advogados, o X afirmou que houve "uma falha técnico-operacional na interface de acesso à plataforma" por meio de celulares, que teria durado "momentaneamente", e citou que o Spaces não havia sido citado nas decisões de bloqueio.
Segundo a rede social, investigados, como o blogueiro Allan dos Santos, usaram não realizaram diretamente as transmissões, mas foram convidados por terceiros, que não estão com contas suspensas. Com isso, estariam "mascarando as suas atividades e permitindo que continuassem operando apesar das restrições impostas".
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