Reeleição: PMDB reelege Michel Temer para presidir partido

Temer comemorou resultado

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O maior aliado do PT na coalizão do governo Dilma Rousseff, o PMDB, reconduziu Michel Temer, vice-presidente da República, à presidência da legenda na convenção deste sábado, marcada pela presença de Dilma reafirmando a parceria com os peemedebistas para disputar a reeleição em 2014.

Temer, porém, irá se licenciar do comando do PMDB, como tem feito desde que foi eleito vice-presidente da República, em 2010, e deixar as funções adminitrativas com o vice, senador Valdir Raupp (RO).

PMDB promove convenção para reeleger direção do partidoClique no link para iniciar o vídeo PMDB promove convenção para reeleger direção do partido

"Eu vou deixar toda atividade administrativa e gerencial do PMDB para o Raupp, como da outra vez. Vai ser logo, agora. Vai ser quase automático", disse Temer à Reuters.

Mais cedo, Dilma foi até a convenção e fez um discurso recheado de elogios ao seu vice e ao PMDB, dando a entender que reeditará a dobradinha com o atual vice em 2014. "Eu conclamo o PMDB e sua juventude, suas mulheres, seu parlamentares, suas lideranças e sobretudo sua militância a continuarmos trabalhando juntos, para garantir que o fim da miséria seja só um começo", discursou Dilma.

"O PMDB me deu o vice-presidente Michel Temer, que divide comigo a responsabilidade pela condução do país e reforça com suas qualidades de político competente, sério e excepcional negociador a capacidade de articulação do governo, nos representanto de forma soberana e altiva no plano internacional", acrescentou ela.

Os elogios não deixaram dúvidas no PMDB de que Dilma e o PT já escolheram a sigla como parceira preferencial para 2014, depois de que alas do PT defenderam dar a vaga de vice ao PSB, para evitar que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, concorresse à Presidência.

Questionado se a presidente deveria ser mais explícita sobre a aliança com o PMDB, Temer disse que Dilma foi muito clara. "Mais (clara) seria impossível, seria uma indelicadeza, até porque ela não é candidata a presidente, ela será candidata à presidente no ano que vem. Se dissesse mais do que disse seria um exagero retórico", disse.

Palanques

Elementos presentes em quase todos os discursos de peemedebistas neste sábado, a unidade do partido e a forte aliança com o PT podem sofrer abalos na hora de formar os palanques para a disputa dos Estados.

Um exemplo dessa possibilidade é a corrida pelo governo do Rio de Janeiro. O governador Sérgio Cabral e o PMDB não abrem mão de lançar a candidatura do atual vice-governador Luís Fernando Pezão. Já o PT, aliado no governo estadual, argumenta que Pezão não tem chances de vencer e exige que PMDB apóie a candidatura do senador petista Lindbergh Farias. Ele também já disse que não abre mão da disputa.

Durante a convenção deste sábado, o diretório regional do Rio de Janeiro aprovou uma moção que obriga a Comissão Executiva do partido a se posicionar nos casos em que não houver palanque único de apoio à Dilma nos Estados.

"Vamos tentar procurar evitar ao máximo possível palanques duplos, mas acho que será impossível não ter em alguns Estados dois candidatos, um do PMDB disputando o governo e um do PT. Nesses casos, vamos ter que conciliar os dois palanques", disse Raupp.

Segundo ele, ainda há espaço para diálogo no Rio de Janeiro para se construir um palanque único. Mas descartou a possibilidade do PMDB não ter candidato.

"Não posso falar sobre hipóteses, principalmente de outro partido. Posso falar pelo PMDB, o PMDB terá com certeza candidatura própria no Rio de Janeiro e certamente em mais 20 Estados brasileiros", acrescentou Raupp.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES