Relator do mensalão retoma voto sobre compra de votos nesta 5ª

O relator Joaquim Barbosa deve terminar de analisar hoje as acusações contra o delator do escândalo

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O STF (Supremo Tribunal Federal) volta a julgar nesta quinta-feira (20) o capítulo 6 da denúncia do mensalão, que trata sobre a acusação de compra do apoio de parlamentar ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

O relator Joaquim Barbosa deve terminar de analisar hoje as acusações contra o delator do escândalo, o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson.

Ontem, Barbosa disse que Jefferson cometeu corrupção passiva e foi beneficiado pela "engrenagem criminosa" do empresário Marcos Valério. O relator também entendeu que os outros dois réus ligados ao PTB, o ex-deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) e o ex-primeiro-secretário do partido Emerson Palmieri, também cometeram corrupção passiva.

No total, o PTB é apontado como o destinatário de R$ 5,6 milhões.

Além das acusações contra o núcleo de Jefferson, o relator também analisou as acusações contra os réus ligados ao PL (atual PR).

Barbosa considerou que o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), o ex-deputado Carlos Rodrigues e o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas cometeram os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O ministro votou pela absolvição do ex-assessor Antônio Lamas. O partido é acusado de receber R$ 9,9 milhões do valerioduto.

A sessão de hoje será transmitida ao vivo pelo site da Folha e também TV Justiça (canal 53-UHF em Brasília), pela Rádio Justiça (104.7 FM em Brasília) e também pela internet.

Na segunda, Barbosa disse que estavam caracterizados os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha dos quais são acusados os réus do PP, os então deputados Pedro Corrêa e Pedro Henry.

Junto com o deputado José Janene (PP-PR, morto em 2010), Corrêa e Henry são acusados de embolsar R$ 2,9 milhões.

Barbosa também indicou os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva contra o ex-assessor parlamentar João Cláudio Genu e os donos da corretor Bônus Banval, Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg. Pela corretora, indicada por Janene para Marcos Valério, passaram R$ 10,6 milhões.

Neste capítulo, os réus respondem por corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Além dos parlamentares PP, PL e PTB, José Borba, do PMDB na época do escândalo, também é acusado.



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