Sarney afirma que cobrança de explicações pelo STF é “coisa normal”

Antes, ele havia dito ao STF que não se justifica “intervenção” do Judiciário. Ministro quis saber por que regra para fundo de estados não foi votada

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta quarta-feira (23) que considerou "uma coisa normal" o episódio em que o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, cobrou explicações pelo fato de os parlamentares não terem votado até 31 de dezembro, como havia determinado o STF, novas regras para distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados.

Um dia antes, nesta terça (22), Lewandowski estipulou um prazo de cinco dias para a resposta do Congresso. Sarney respondeu no mesmo dia, por meio de ofício, no qual afirmou que não houve "omissão" do Congresso e que não se justifica "qualquer intervenção do Poder Judiciário" em atividades do Legislativo.

Nesta quarta, ao ser abordado por repórteres no Senado, um jornalista perguntou: "O senhor acha que houve interferência do Supremo, do Judiciário, no Legislativo quanto à decisão do ministro Lewandowiski?"

"Não. Absolutamente. Foi uma coisa normal. Ele tem um prazo que a lei manda que ele peça as informações para o Congresso, e o Congresso responde. São prestações de informações do que tramitou no Congresso, do que se fez. Essa interpretação de contestação nossa ao Supremo não existe", respondeu Sarney.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES