Secretaria de educação de SP distribui livros que falam de sexo ,drogas e violencia nas escolas

Livros falam de sexo, drogas e ensinam a ser mau.

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O secretário de Educação de São Paulo, Paulo Renato Souza, admitiu que houve falha na escolha do livro ?Poesia do Dia ? Poetas de hoje para leitores de agora?, enviado a escolas públicas como material de apoio. "Houve erro de descuido. É um erro que tem de ser reparado". Segundo ele, os livros estão sendo recolhidos nas escolas.

A coletânea de poesias, que foi enviada há cerca de duas semanas às escolas pelo governo de São Paulo para o uso de alunos de terceira série (faixa etária de nove anos), é voltada a adolescentes e possui frases como "nunca ame ninguém. Estupre", ?tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto?, e ?Odeie. Assim, por esporte?. Foram distribuídos 1.333 exemplares.

Em entrevista ao SPTV, Paulo Renato minimizou um possível efeito negativo do livro nos alunos. Ele informou que a obra foi entregue aos professores para ser lida com os estudantes e que a obra não foi usada como material de trabalho. "O contato do aluno foi o menor possível."

Ele lembrou que, à época que foi ministro da Educação, eram formadas comissões especiais que davam pareceres sobre os livros adotados. Esse critério passará a ser adotado pela secretaria em São Paulo. No caso da coletânea de poemas, a análise foi feita, segundo ele, por um grupo de professores.

A secretaria informou que na próxima quarta-feira (3) vai realizar uma exposição para o público dos demais 816 títulos adotados no programa.

Textos eróticos

?Memórias inventadas?, de Manoel de Barros, é outro livro inadequado. Desta vez, é para a sexta série. O livro do poeta premiado tem vários textos eróticos.

Foi entregue à reportagem do SPTV pela mãe de um aluno que pediu para não ser identificada. Ela disse que o filho dela teve de fazer um trabalho escolar a partir da obra que conta experiências sexuais.

Na semana passada, foi noticiado que a mesma secretaria havia distribuído a escolas um livro com histórias em quadrinhos com palavrões e conotação sexual.

Indicado para alunos de nove anos da terceira série do ensino fundamental, o livro "Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol", com 11 histórias em quadrinhos de vários autores sobre futebol, chamou a atenção de coordenadores pedagógicos.

O material seria usado no programa Ler e Escrever, que reforça a alfabetização de crianças, e os alunos poderiam levar o livro para casa ou usar na própria escola.

Na ocasião, o governador José Serra disse que houve "falha" na escolha, pois o material é "inadequado para alunos desta idade", e que já determinou o recolhimento da obra. Disse ainda que foi aberta uma sindicância e os responsáveis serão punidos. Os resultados da sindicândia devem sair em 30 dias.

Em outro caso, também neste ano, alunos da 6ª série do ensino fundamental receberam livros em que o Paraguai aparecia duas vezes no mapa e a Venezuela foi esquecida



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