Silvinei Vasques fez da PRF uma polícia de governo, diz Polícia Federal

Nos stories, Silvinei publicou bandeira com mensagem pedindo voto para o ex-presidente

Silvinei tentou beneficiar o ex-presidente | Lula Marques/Agência Brasil
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Com o mandado de prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasquesa representação da Polícia Federal (PF) explicou que ele fez da corporação uma "Polícia de Governo". Silvinei foi preso nesta quarta-feira, 9, em Santa Catarina, e a representação da PF diz que ele tentou beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o 2º turno das eleições de 2022.

“Atuar de forma a determinar um policiamento direcionado com o intuito de dificultar/impedir eleitores de votarem, e mencionar que a instituição deveria escolher um lado, indica uma atuação como Polícia de Governo, colocando interesses sociais e políticos acima dos interesses da sociedade, o que é inadmissível em um Estado Democrático de Direito”, relatou o documento obtido pelo Poder360. 

A prisão preventiva de Silvinei Vasques faz parte da investigação sobre suposta interferência no 2º turno das eleições. A Polícia Federal também alegou risco de interferência do ex-diretor-geral no âmbito das investigações. Sob o comando de Silvinei, a Polícia Rodoviária Federal fez 514 operações ligadas ao transporte público de eleitores para as seções eleitorais em todo o país, mesmo após o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vedar qualquer operação do tipo.

Conforme a representação da PF, o efetivo policial da PRF concentrou a fiscalização do transporte, que era autorizado pelo TSE, no Nordeste. A região recebeu um número maior de fiscalização e blitzen do que em outras regiões do Brasil.   Um diferencial do Nordeste para centralizar a fiscalização é por ser a região que, historicamente, tem dado maioria aos candidatos do PT e foi também o local que deu maioria expressiva ao candidato Luís Inácio da Silva.

Mais do que dar ordens para as fiscalizações, um dia antes da realização do segundo turno, no dia 29 de outubro, o ex-comandante da PRF, fez uso das redes sociais para pedir voto para o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro e nos seus stories, Silvinei publicou uma bandeira do Brasil com a mensagem: “Vote 22, Bolsonaro presidente”.



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