Sob comando de W. Dias, Bolsa Família já se aproxima de R$ 100 bi pagos

Mais de 623 mil famílias no Piauí foram beneficiadas em setembro.

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Ministro Wellington Dias | Roberta Sousa/MDS
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O Programa Bolsa Família, agora sob a gestão de Wellington Dias (PT), ex-governador do Piauí, tem alcançado um montante significativo de pagamentos desde sua implementação em março, totalizando cerca de R$ 99,73 bilhões. O auxílio concedido às famílias atingiu patamares históricos. Em setembro, o valor médio recebido por cada família foi de R$ 686,89, representando um pequeno aumento em relação a agosto, quando a média foi de R$ 686,04 por lar.

O ápice dos pagamentos foi registrado em junho, alcançando R$ 705. No entanto, o benefício médio foi reduzido devido à implementação da Regra de Proteção no mês seguinte. Os valores distribuídos ao longo dos meses foram os seguintes:  março (R$ 14 bilhões), abril (R$ 13,9 bilhões), maio (R$ 14,1 bilhões),  junho (R$ 14,9 bilhões), julho (R$ 14 bilhões), agosto (R$ 14,25 bilhões), setembro (R$ 14,58 bilhões). O somatório é de R$ 99,73 bilhões.  Mais de 623 mil famílias no Piauí foram beneficiadas em setembro.

A nova política possibilita que as famílias que elevaram sua renda para até meio salário mínimo por integrante permaneçam no programa. Nestes casos, recebem 50% do valor do benefício ao qual teriam direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes e gestantes, por até dois anos. No mês de setembro, cerca de 2 milhões de famílias estão sob essa Regra de Proteção, recebendo um benefício médio de R$ 375,88.

Os dados do Bolsa Família estão agora integrados ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), assegurando que apenas famílias que atendam aos critérios de renda estabelecidos permaneçam no programa. O CNIS conta com um vasto acervo de mais de 80 bilhões de registros administrativos relacionados a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

No mês de setembro, o Bolsa Família está atendendo 9,49 milhões de crianças com até seis anos de idade, totalizando um investimento de R$ 1,34 bilhão referente ao Benefício Primeira Infância. Cada uma delas recebe um adicional de R$ 150, exceto nas famílias em Regra de Proteção, que recebem metade desse valor.

Além disso, as crianças e adolescentes entre sete e 18 anos incompletos recebem um total de R$ 707,6 milhões este mês, contemplando 15,4 milhões de beneficiários. O programa também inclui mais de 750 mil gestantes, que recebem ao todo R$ 35,5 milhões.

Nordeste tem o maior número de famílias atendidas

Analisando a distribuição por região, o Nordeste apresenta o maior número de famílias atendidas pelo programa, totalizando 9,75 milhões de lares contemplados em setembro, com um repasse de R$ 6,57 bilhões. O benefício médio por família ficou em R$ 681,84. No Sudeste, 6,43 milhões de famílias recebem um montante combinado de R$ 4,36 bilhões, resultando em uma média de R$ 678,79 por família.

Na região Norte, 2,6 milhões de famílias foram atendidas neste mês, com um investimento federal de R$ 1,8 bilhão e um benefício médio de R$ 723,67, o mais alto do país. Em seguida, o Sul registra 1,48 milhão de lares contemplados, recebendo um total de R$ 1 bilhão, com um benefício médio de R$ 684,86. Por último, no Centro-Oeste, são 1,18 milhão de famílias atendidas em setembro, com um investimento de R$ 823,2 milhões e um valor médio de R$ 697,37 por família.

Desde sua reestruturação em março deste ano, o Bolsa Família já incluiu 2,15 milhões de novas famílias. Este marco foi alcançado em setembro, com a concessão de 550 mil novos benefícios. Os pagamentos começam em 18 de setembro e se estendem escalonadamente até o dia 29. Ao todo, 21,47 milhões de famílias são atendidas este mês, com um investimento de R$ 14,58 bilhões.

Em março, foram incluídas 694.424 novas famílias. Em abril, mais 113.843 entraram para o Bolsa Família, seguido por 200 mil em maio. Julho e agosto viram a entrada de 300 mil novas famílias em cada mês. Com as 550 mil de setembro, o programa acumula 2,15 milhões de novas concessões.

"Essas famílias passam a ter, todo mês, esse recurso chegando em casa para alimentação e outras necessidades. Já são mais de 21 milhões de famílias atendidas em todo o Brasil", destaca Wellington Dias.

A ação de busca ativa é o principal mecanismo por trás das novas concessões, priorizando as pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas que não tinham acesso ao benefício. O Bolsa Família é um programa dinâmico, com novas entradas e saídas a cada mês. Famílias que preenchem os critérios de atendimento são incluídas mensalmente, enquanto aquelas que não se enquadram nos critérios deixam o programa. Em setembro, 237.897 famílias foram desligadas.



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