Tácia Nunes defende uma gestão participativa, próxima da advocacia

A candidata ao Quinto Constitucional destaca que atuará no sentido de promover ações que agreguem na melhoria da gestão.

Tácia Nunes defende uma gestão participativa, próxima da advocacia | Divulgação
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Com mais de 14 anos de experiência na advocacia, Tácia Nunes é mais uma candidata à vaga do Quinto Constitucional no Tribunal Regional do Trabalho da 22ª região; em entrevista ao Jornal Meio Norte, a pleiteante destaca que atuará no sentido de promover ações que agreguem na melhoria da gestão, principalmente no impulsionamento dos processos em todas as fases, sobretudo na fase de execução, na qual se efetiva a entrega da prestação jurisdicional à sociedade.

Ademais, Tácia Nunes pontua, que caso seja eleita, atuará para atender as demandas da advocacia. "Enfatizo também a necessidade de serem atendidas as pautas da advocacia, como a realização de semanas para cálculos, expedição de alvarás, dentre outras demandas que, certamente, aprimoram a prestação jurisdicional. São esses princípios que venho submetendo aos colegas nesta caminhada".

A candidata reverbera que sua principal aspiração é a construção de uma gestão participativa, com a aproximação da advocacia nas decisões do Tribunal e na construção de soluções para temas caros à classe, como impulsionamento processual e defesa das prerrogativas. "Destaco ainda a criação de um canal de comunicação exclusivo para advocacia, aprimoramento do sistema de peticionamento eletrônico, instituição da ouvidoria do gabinete, aperfeiçoamento do balcão virtual, entre outras medidas", frisou.

Tácia Nunes disputa vaga no TRT22 (Foto: Divulgação)Jornal Meio Norte - Como surgiu o desejo de concorrer à vaga do Quinto Constitucional? Qual a sua trajetória na advocacia?

Tácia Nunes - Iniciei minha advocacia em 2007, na cidade de Regeneração (região do Médio-Parnaíba), onde montei meu escritório na casa da minha mãe, e foi também onde iniciei a atuação na Justiça do Trabalho. Logo nos primeiros anos de exercício profissional, busquei me qualificar. Sou pós-graduada em Direito e atualmente Mestranda em Direito. Exerço a advocacia de forma plena e exclusiva no interior do Estado e na nossa capital há mais de 14 anos, e ao longo desse tempo, vivenciei as dificuldades da nossa profissão. Após dialogar com colegas e receber o incentivo da família, somados à minha busca por fortalecer e servir à advocacia e à Justiça, mergulhei neste novo desafio para representar minha classe na Corte Trabalhista.

Conhecedora das necessidades e dificuldades de advogar, aproximei-me do Sistema OAB, e além do auxílio para o exercício da profissão, busquei contribuir na luta pela valorização da classe e pela defesa da Justiça Social. Recentemente integrei como Consultora duas comissões nacionais: Comissão Nacional Ampla de Aprimoramento e Elevação do Direito do Trabalho e a Comissão Nacional de Direito Agrário e do Agronegócio. Participei também de várias comissões na nossa Seccional: Comissão do Idoso, Comissão de Direito Previdenciário, Comissão da Promoção de Igualdade e Cidadania e da Comissão da Mulher Advogada. Todas tiveram ações efetivas no tocante à valorização da advocacia e garantia dos direitos sociais. Essas participações somadas à militância e formação técnica, agregaram conhecimento e experiência para exercer com sabedoria a constitucional combinação da advocacia na magistratura.

JMN - Como pretende contribuir para o Tribunal Regional do Trabalho?

T.N. - Nosso Tribunal é reconhecidamente célere, produtivo e eficiente. Recebeu selo ouro do CNJ pelo 6º ano consecutivo, o que demonstra o quanto ele prima pela excelência na sua prestação jurisdicional. Cabe ao representante da advocacia, além de reafirmar o compromisso com essa excelência, promover ações para agregar na melhoria da gestão, no que diz respeito ao impulsionamento dos processos em todas as fases, sobretudo na fase de execução, fase na qual se efetiva a entrega da prestação jurisdicional à sociedade. Enfatizo também a necessidade de serem atendidas as pautas da advocacia, como a realização de semanas para cálculos, expedição de alvarás, dentre outras demandas que, certamente, aprimoram a prestação jurisdicional. São esses princípios que venho submetendo aos colegas nesta caminhada.

JMN - Quais são as suas principais bandeiras de atuação caso seja eleita (o)?

T.N. - Minha principal aspiração é construir uma gestão participativa, com a aproximação da advocacia nas decisões do nosso Tribunal e na construção de soluções para temas caros para nossa classe, como impulsionamento processual e defesa das prerrogativas. Destaco ainda a criação de um canal de comunicação exclusivo para advocacia, aprimoramento do sistema de peticionamento eletrônico, instituição da ouvidoria do gabinete, aperfeiçoamento do balcão virtual, entre outras medidas. A gestão que inclui os anseios da advocacia agrega na efetividade da prestação jurisdicional, na medida em que o advogado é sujeito ativo dessa prestação. A partir disso, os canais de diálogos são importantes para que não haja desconexão com a realidade. Acredito que a partir da participação efetiva da advocacia, será possível construir soluções finalísticas, a fim de dignificar nossas bandeiras, aprimorar a prestação jurisdicional e fortalecer a Justiça do Trabalho.

JMN- Recentemente o país passou por uma reforma trabalhista, como observa as relações de trabalho pós reforma e qual o papel do Tribunal na garantia de que essa relação seja justa?

T.N. - As modificações na economia mundial, a globalização e os novos instrumentos tecnológicos ensejaram uma atualização na legislação brasileira. Entendo que a reforma trabalhista aconteceu em um momento em que o legislador considerou ser necessário realizar ajustes na legislação para fomentar a economia. Cabe a nós, operadores do Direito, adequar isso a nossa realidade e buscar a manutenção do equilíbrio econômico-social, e assim, garantir e efetivar direitos individuais e sociais conforme preceitua nossa Constituição Federal.

JMN - Por fim, gostaria que deixasse uma mensagem aos advogados e toda a sociedade.

T.N. - Amigos da advocacia, sou Tácia Nunes, e exerço a advocacia plena, exclusiva e militante no interior do nosso estado e na nossa capital há mais de 14 anos. Ciente do meu dever para com a advocacia e o aprimoramento das instituições jurídicas, almejo agregar no nosso Tribunal uma gestão participativa e efetiva da advocacia, ampliando o debate e aproximando-a de seus anseios. Neste momento, temos o compromisso de definir o novo nome que nos representará no TRT22. Somos chamados a construir essa história. Por isso, conclamo a advocacia, ciente do seu dever para com a sociedade e da necessidade de dinamização do Direito, que participe do processo de escolha do representante do Quinto Constitucional. Coloquei meu nome e minha energia à disposição para representar os anseios da advocacia de todos os cantos do Piauí, pois este é meu entendimento de representatividade. Diante do pleito que se avizinha, convido a todos e todas a conhecer as ideias que venho apresentando aos colegas nas minhas redes sociais, e caso se identifiquem, que abracem e multipliquem esse movimento. Vamos juntos!



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