Temer avalia adiar reforma ministerial após reação de aliados

O motivo é o impasse e a reação da base aliada, que disputa.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O presidente Michel Temer admitiu a aliados que pode adiar o plano de fazer uma reforma ministerial mais ampla, envolvendo todos os ministros que pretendam disputas as eleições de 2018. O motivo é o impasse e a reação da base aliada, que disputa os cargos.

Segundo apurado, o presidente conversou sobre a reforma com diversos auxiliares e ministros. Mas não há consenso nem entre os principais assessores do presidente sobre o melhor timing para a mudança, tampouco sobre o tamanho da reforma.

O ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) defende a reforma mais ampla, mas o ministro da Educação, Mendonça Filho, é contra, por exemplo. Acredita que primeiro Temer precisa resolver o futuro dos tucanos no governo - depois, mexer no restante, aos poucos.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu respaldo ao ministro da Educação, segundo o blog apurou e defende uma espécie de reforma fatiada. Só desta forma, por partes, Maia avalia ser possível atender a aliados e viabilizar apoio para a reforma da Previdência a tempo de aprová-la.

Diante das diferentes opiniões, o presidente avalia a possibilidade de fazer neste momento apenas mudanças pontuais - mas só quer bater o martelo nos próximos dias.

Uma das preocupações de Temer é que, se de fato adiar, partidos incomodados com a decisão se antecipem e anunciem que deixarão o governo, tornando mais difícil a garantia de apoio à reforma da Previdência.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES