Tribunal do DF vai decidir hoje se Carlinhos Cachoeira fica preso

No dia 15, TRF mandou soltar, mas havia outro mandado de prisão

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A empresária Andressa Mendonça, mulher do bicheiro Carlinhos Cachoeira, acompanha na tarde desta quinta-feira (21) a sessão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) que vai analisar se concede ou não liberdade ao contraventor.

Também estão presentes no plenário do tribunal os advogados Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, e Dora Cavancanti, que defendem Cachoeira.

A sessão do tribunal começou por volta de 13h30, mas, até o meio da tarde, o processo de Cachoeira não havia sido chamado para julgamento.

A ação corre em segredo de Justiça. Antes de começar a ser julgada, os desembargadores do TJ-DF vão analisar se mantêm ou não o sigilo do processo. Se mantiverem, as pessoas e jornalistas presentes no plenário terão de deixar a sessão, permanecendo apenas os advogados.

Habeas corpus

O pedido de soltura, a ser analisado pela Segunda Turma Criminal do tribunal, se refere à Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do DF, realizada em abril e que apurou suposta tentativa de fraude em licitação do sistema de bilhetagem do transporte público. Cachoeira foi denunciado em maio pelo Ministério Público do DF por formação de quadrilha e tráfico de influência.

Apesar de o mandado de prisão ter sido expedido para Carlinhos Cachoeira na Saint-Michel, ele já estava preso em razão da Operação Monte Carlo, deflagrada no fim de fevereiro. A Saint-Michel é um desdobramento da Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e privados em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás.

Na semana passada, o desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, havia concedido liberdade ao bicheiro na Operação Monte Carlo.

A decisão, contudo, não teve efeito prático em razão do outro pedido de prisão contra o contraventor na Saint-Michel. A defesa de Cachoeira, então, entrou com um novo pedido na Justiça do DF argumentando fatos novos, mas o pedido de liminar (decisão provisória) foi negado.

O habeas corpus a ser analisado nesta quinta foi o primeiro protocolado pela defesa do bicheiro, logo após a Saint-Michel. Há outros dois pedidos de liberdade em andamento da Justiça do DF também sobre a Saint-Michel, que já tiveram pedido de liminar negada, mas ainda precisam ser analisados no mérito.

Cachoeira foi preso pela PF no dia 29 de fevereiro deste ano, em Goiânia. No mesmo dia foi transferido para Brasília. Depois, foi levado para o presídio federal de Mossoró (RN). Após pedido da defesa, acatado por Tourinho, voltou para Brasília, onde está detido desde 18 de abril no complexo penitenciário da Papuda.

O bicheiro é alvo de uma CPI no Congresso Nacional que investiga as relações dele com políticos e empresários. Convocado para depor em sessão da CPI, Cachoeira usou o direito constitucional de ficar em silêncio e não respondeu às perguntas dos parlamentares.



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