Wellington diz que não prometeu nada a JVC

O ex-governador Wellington Dias (PT) está confiante que fará uma dobradinha no Senado com o deputado federal Marcelo Castro (PMDB).

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O ex-governador Wellington Dias (PT) está confiante que fará uma dobradinha no Senado com o deputado federal Marcelo Castro (PMDB). “O Marcelo é uma unanimidade como o melhor nome para termos a chance de preencher duas vagas de senador. Estou confiante não só que ele será candidato, como também que fará parte da mesma chapa que eu”, afirmou. Dias acredita que ainda neste mês sairá uma definição do PMDB. Durante entrevista para o Programa Agora, da TV Meio-Norte, o ex-governador ressaltou que “não prometeu nada” ao senador João Vicente Claudino (PTB), preterido como pré-candidato a governador da base aliada a favor do atual governador Wilson Martins (PSB). “Ainda bem que quando conversamos tinha muitas pessoas presentes”. Wellington garante que mantém o respeito tanto por João Vicente como pelo pai do petebista, o empresário João Claudino. “Da minha parte não ficou arranhão”, pontuou. A antecipação do pleito é apontada por Dias como a responsável pelo processo tenso de condução da sucessão estadual. “Em 2006 reúne na minha casa todas as principais lideranças e disse que as eleições de 2010 só seriam tratadas em 2010. Também garanti que seria daquele time que sairia a chapa governista”, disse. “Todo o meu esforço foi em pensar mais no povo do que nas estratégias eleitorais, mas os pré-candidatos começaram a lançar o nome ainda em 2007”, completou. Sobre as desconfianças em relação à Wilson Martins quando o socialista ainda era vice-governador, Wellington garante que não recebeu “nada menos que lealdade” de Martins e do deputado federal Osmar Júnior (PC do B), vice-governador no primeiro mandato de Dias. O desgaste causado com sua posição de permanecer no cargo para, em seguida, retirar-se do comando do Palácio de Karnak é admitido pelo petista. “Nunca tive medo de tomar uma posição. Ficar me causou desgaste também, mas a compreensão foi maior que a incompreensão”. A escolha de Martins como candidato é explicada claramente por Wellington Dias: “Ele reuniu um grupo grande de partidos o apoiando, inclusive o PT, e está dando continuidade ao nosso projeto”, reiterou. Mesmo assumindo que a tendência política atual aponta para o lançamento de três candidaturas ao Governo - a de João Vicente, Wilson e do ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB) - Dias considera o PTB “dentro do arco de alianças”. “Não se fechou nenhuma porta. É fácil? Não, mas é possível. Quem comanda a política é o povo”. (S.B.)



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