Wilson Martins discute crédito em uma reunião com presidente Dilma

Governador se reúne com a presidente Dilma e demais governadores do país para discutir crédito e renegociar dívidas.

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Wilson Martins. | Arquivo Meio Norte
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A presidente Dilma Rousseff deverá ratificar hoje, durante o encontro com os governadores das 27 unidades da federação, incluindo o Piauí, o crédito de R$ 10 bilhões disponíveis na linha Bndes - Estados.

?Esse fundo ajudei a criar quando era governador e foi lançado em 2008 com o objetivo de superar a crise. Agora o governo Dilma faz a renovação desse crédito porque é uma forma de descentralizar os investimentos no País?, lembrou o senador Wellington Dias.

A linha de crédito tem por objetivo dotar o Estado como âncora do crescimento econômico a partir de investimentos públicos casados com investimentos privados, especialmente no setor da construção civil, cujo impacto de mais recursos disponíveis pode ser observado rapidamente, seja com a geração de novos empregos, seja pela movimentação de uma vasta cadeia produtiva ligada a este segmento.

Dias acredita que os governadores deverão apresentar outras reivindicações a Dilma, como a troca do indexador da dívida dos estados que a cada dia compromete um pouco mais as contas estaduais.

Hoje, as dívidas são corrigidas pelo Índice Geral de Preços ? Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais juros de 6% a 9% ao ano e os governadores também desejam que o índice de correção tenha como base o IPCA, mais correção de 2%. Os governadores querem, ainda, uma diminuição dos percentuais da receita corrente líquida que varia de 13% a 15%.

Segundo Wellington Dias, se ocorrer uma redução desse comprometimento das receitas, os estados teriam uma folga no caixa para realizar investimentos em obras de infraestrutura.

?Mas a redução dos encargos da dívida deverá estar vinculada aos investimentos?, observou. Para ele, o modelo a ser adotado, caso o Governo Federal concorde, poderia ser o adotado na distribuição dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, a CIDE.

?Cada ano os estados apresentam, com base no volume de recursos que irão receber, as prioridades de investimentos que pretendem realizar e a liberação dos recursos é feita trimestralmente para garantir a devida aplicação?, explicou.



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