Wilson tem apoio de 17 deputados; Sílvio de 6

No novo cenário, o governador Wilson Martins (PSB) leva vantagem em relação ao adversário na disputa do segundo turno

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O futuro governador do Piauí terá que negociar no ano que vem com uma Assembléia Legislativa que contabiliza a maioria de deputados da atual base governista. No novo cenário, o governador Wilson Martins (PSB) leva vantagem em relação ao adversário na disputa do segundo turno, o ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB). Wilson tem o apoio de mais da metade dos integrantes da Alepi, ou seja, 17 parlamentares que integram a coligação ?Para o Piauí seguir mudando?. Sílvio, por outro lado, conta com seis deputados eleitos pela coligação ?A Força do Povo?.

A aliança que o PTB irá costurar no segundo turno será responsável por proporcionar ao lado escolhido o reforço de mais sete deputados eleitos pela coligação ?Por um Piauí novo?. Neste caso, se o grupo de João Vicente apoiar Wilson, o governador terá a seu favor, em uma eventual continuidade de Governo, 24 deputados na Casa. Sílvio saltaria de seis aliados para 13 deputados, permanecendo, porém, com uma expressiva oposição legislativa em uma futura administração.

Segundo o cientista político Vítor Sandes, o crescimento do PSB e a diminuição da bancada peemedebista na Alepi apontam para uma nova configuração de forças no Legislativo local. ?Apesar de ter ainda a maior bancada, o PMDB diminuiu de sete para seis deputados eleitos, enquanto o PSB saltou de três para cinco. O encolhimento do PT pode ser explicado pela decisão de terem uma chapa pura e também de não contarem mais com o apoio do governador, que era petista?, argumentou Sandes.

Ele ressalta que a maioria de aliados na Assembléia é importante para a governabilidade do futuro chefe do Executivo estadual. ?O Wilson teria, se reeleito, muita pouca dificuldade para conduzir as votações. Já o Sílvio, terá um pouco mais de dificuldade de fazer acordos com o Legislativo. Isso aconteceu com o Wellington Dias em 2002, que contava com um apoio fragmentado do PMDB?, ponderou Vítor. Apesar disso, o cientista ressalta que o quadro pode ser revertido.

?O apoio dos deputados são negociáveis, e o peso do Governo estadual é muito grande?, justifica. Sandes acredita que a realização de um segundo turno à nível estadual e nacional colabora para a candidatura de Wilson Martins. ?O eleitor faz uma veiculação direta entre a Dilma e o Wilson. Como o voto é casado, favorece ele?, diz. Já o apoio dos partidos pequenos, como o PTC, que possui apenas um representante na futura composição da Casa ? Evaldo Gomes ? não é significativo.

?Esses pequenos partidos são flutuantes e o lado em que vão ficar vai depender do fechamento de acordos das lideranças?. O cientista político reitera que o partido ao qual o governador pertence é o que mais cresce no Estado desde 1986. ?O apoio do governador é fundamental na hora da eleição e vimos isso com o Wilson e o PSB esse ano?, disse. ?Em 2002 tivemos a eleição da mudança. Já em 2006 a eleição foi de continuidade, e observamos a bancada do PT aumentar substancialmente como resultado da gestão de quatro anos do PT?, explicou. (S.B.)



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