Procon vai fiscalizar postos com preço da gasolina a R$ 7,29 em Teresina

O Procon vai visitar uma grande quantidade de postos por zonas, onde serão duas equipes que vão fiscalizar os preços.

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Durante o dia de ontem os piauienses foram surpreendidos com o aumento repentino do preço da gasolina nos postos de combustíveis. Desta vez, a Petrobras não anunciou reajuste no valor, mas para realizar esse aumento, os donos de postos justificaram a instabilidade no mercado do petróleo devido a invasão da Rússia. 

O chefe de fiscalização do Procon em Teresina, Arimatea Arêa Leão, informou que o órgão vai realizar uma fiscalização nesta sexta-feira, 25 de fevereiro, na maioria dos postos da capital. “O Procon vai iniciar hoje uma operação nos postos de combustíveis. De ontem para cá nós obtivemos uma grande demanda de reclamações e qual a metodologia da fiscalização? Nós vamos nos postos verificar as notas fiscais, exigir uma justificativa dessa elevação dos preços. O Procon não entra na iniciativa privada, mas desde que tenha uma margem de lucro razoável”, informou. 

Postos de Teresina registraram aumento no preço da gasolina - Foto: Raíssa Morais

O Procon vai visitar uma grande quantidade de postos por zonas, onde serão duas equipes que vão fiscalizar os preços. “Nós já fizemos uma consulta para ver se existe um alinhamento de preços. Desde ontem fiscais do Procon realizam levantamentos, mas ainda não é considerado cartel porque tem posto com o preço antigo ainda, mas essa elevação do preço sem uma justificativa é considerada prática abusiva. Esses postos são passíveis de uma multa que pode chegar a até 10 milhões e só para informar para a sociedade, a ultima fiscalização que o Procon fez onde eles aumentaram o preço antes de chegar na bomba, todos os postos foram autuados em 200 mil reais, então o Procon está vigilante. Não é só multar, a gente quer que esse preço baixe porque não justifica esse aumento”, declarou Arimateia.

O que causou estranheza para o Procon é que aumentou todos os postos de forma simultânea no dia de ontem, praticamente ao mesmo tempo, como se fosse uma coisa combinada. Então o Procon não quer acreditar que seja um alinhamento de preços, porque existindo um alinhamento de preço ai caracteriza um cartel”, disse.

Sobre o aumento no interior do Piauí, Arimateia Arêa Leão informou que os promotores são os responsáveis pelas fiscalizações, assim como existem os Procons municipais nas cidades polo.



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