Após um ano, polícia ainda não prendeu o acusado de assassinar travesti na zona Sul de Teresina

Após um ano, polícia ainda não prendeu o acusado de assassinar travesti na zona Sul de Teresina

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O crime é considerado como de intolerância e aconteceu no dia 18 de julho de 2014. Maciel Castro, conhecido como Makelly Castro, de 24 anos, foi brutalmente assassinado próximo ao Distrito Industrial, localizado na zona Sul de Teresina. Ela havia acabado de fazer um programa e em poucos minutos desapareceu sem deixar pistas.

Após um ano do assassinado, várias informações foram levantadas pela polícia. O presidente do conselho municipal lgbt-pi, Vitor Kozlowski, diz que o crime foi cometido por transfobia e lamenta a falta de políticas especificas para conter a violência contra os homossexuais.

“Se não existisse o fenômeno da homofobia, transfobia, lesbofobia, nós não estaríamos fazendo esta luta. O que este conselho faz e várias instituições fazem, como OAB, Ministério Público, Defensoria Pública e Centro de Referencia em Direitos Humanos, é justamente levar à população, ou melhor, a opinião pública essa informação de paz, cultura e respeito as diferenças”, disse.

Segundo a polícia, Makelly foi requintes de crueldade. Ela foi espancada e estrangulada. Maria Laura, que é militante lgbt, conta que conhecia a vítima e espera por justiça.

“Nós estamos ainda inconformadas por ter completado um ano e o crime ainda não ter sido solucionado, embora a gente confie no trabalho da polícia, até porque realmente acompanhamos que se trata de um caso complexo, já que não há testemunhas oculares do ocorrido. No entanto, não podemos deixar de cobrar”, afirma.

Os autos do processo já foram encaminhado para o juiz responsável pelo caso. O crime é considerado de alta complexidade por não ter testemunhas.

A Delegacia de Homicídios espera realizar a prisão do acusado nos próximos dias. “O delegado de polícia, Igor Martins está trazendo todos essas informações para o ventre do caderno investigatório que é o inquérito policial. Completa agora um ano, mas a investigação é um quebra cabeça”, esclarece o delegado Bareta.



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