Escola Casa Meio Norte é destaque em reportagem de portal internacional

Em entrevista ao Jornal Agora a diretora da Casa Meio Norte, Rutinéia Morais Vieira contou como surgiu a Casa Meio Norte e como foi implantado o projeto de alfabetização.

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A Escola Casa Meio Norte foi destaque na quarta-feira (29/05) em uma reportagem da BBC News, canal internacional de notícias mostrando o êxito no projeto de alfabetização batizada como Projeto Borboleta e aplicado nas escolas da rede municipal de Oeiras e na Casa Meio Norte.

Em entrevista ao Jornal Agora a diretora da Casa Meio Norte, Rutinéia Morais Vieira contou como surgiu a Casa Meio Norte e como foi implantado o projeto de alfabetização.

“Tudo isso só foi possível porque alguém acreditou naquela comunidade, que foi o Sr. Paulo Guimarães, quando ele chamou toda a sua equipe e disse que queria uma escola no lugar mais pobre que seria o lugar mais rico. E naquele momento só havia invasão nas terras e ele construiu todo aquele monumento para servir aquela comunidade que estava lá intinerante, revezando, entra e sai, as casas feitas pela manhã e sendo queimadas a noite. Então o Senhor Paulo Guimarães foi o mentor de toda essa ideia de acreditar que a educação era capaz de transformar.” disse a diretora da Casa Meio Norte, Rutinéia Vieira. 

De acordo com a pedagoga Rutinéia Morais Vieira, antes de se tornar escola a Casa Meio Norte era uma fundação batizada como Fundação Paulo Guimarães e desde 2000 conquistou espaço e foi municipalizada. 

“A Fundação Paulo Guimarães, foi assim que ela iniciou, depois Casa Meio Norte. Hoje ela é uma escola municipalizada que conquistou uma autonomia dentro do espaço de Teresina, da secretaria de educação. Diante daquelas dificuldades das nossas crianças que tinha uma distorção de idade série de 89% a gente conseguiu sonhar que poderíamos ser reconhecidas mundialmente pela qualidade de educação servida as nossas crianças, naquele momento fomos muito taxadas de utópicas pela aquela realidade que estava ali representada para nós. Mas a utópia é um sonho que não será realizado se não estiver acobertado de uma ação, de um planejamento, de ações, de crença no outro, de possibilidades. Então quando olhávamos para aquelas crianças a gente via possibilidade, então fomos imaginando o que nós éramos, nós éramos um casulo, como uma linda lagarta sonhando ser uma borboleta”afirmou a pedagoga. 

Rutinéia contou as dificuldades que toda a equipe da escola enfrentou no incio, entre elas afastar a violências dos alunos da escola, ela afirma que no inicio crianças iam a escola armadas, e para que isso mudace a equipe fez todo um trabalho pedagogico com as crianças mostrando que o ambiente escolar é uma espaço de harmonia e aprendizado. 

“Nós trocamos essa palavra problema pela palavra desafio, era um desafio que devia ser superado. As crianças tinha que compreender que aquele espaço era um espaço de paz, de alegria, de aprendizagem que a escola precisa precisa e tem que ser uma canção suave aos ouvidos de todas as crianças. Então o projeto borboleta ele nasce ai com essa crença que todos são capazes de aprender absolutamente tudo e essa borboleta foi crescendo e hoje temos o IDEB o maior de Teresina 8.2." Contou Rutinéia Vieira.

Com o êxito, o Projeto Borboleta criado pela Casa Meio Norte já se expandiu para outros seis municípios piauienses oferecendo uma educação de qualidade para milhares de crianças. 

"Quando chegamos em Oeiras em 2017, de cada 10 alunos do 5º ano que foi acometido a avaliação 7 não sabiam ler, isso no mês de abril, começamos a desenvolver o projeto no mês de maio e na primeira quinzena do mês de junho todas as crianças estavam lendo e a avaliação foi por volta do dia 30 de outubro daquele mesmo ano e a gente saiu de 5.4 para 7.1 e o que deu sentido a todos os projetos e estratégias de trabalho que Oeiras tinha. Esse projeto está em São João do Piauí,Pio IX, Jaicós, Dom Expedito Lopes, Santa Cruz e tem dado certo, já estamos escrevendo nosso terceiro livro. No nosso primeiro ‘Eu sou escola’ faz um relato de todo o relato pedagógico de como começou o processo na Escola Casa Meio Norte, depois nós fomos para a escola Paulo Nunes que era uma escola considerada Carandiru e de lá saiu o nosso segundo livro ‘Eu sou escola’ uma visão prospectiva da escola pública e o terceiro livro que é ‘Da escola para a rede’. " disse a diretora da Casa Meio Norte. 



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