Incêndio de ônibus teria sido motivado por questões políticas

O incêndio aconteceu no dia 17 de novembro, cinco ônibus escolares foram destruídos na cidade de Piracuruca. Os veículos haviam chegado na cidade há menos de uma semana para reforçar a frota. Com o incêndio, quase três mil alunos na região foram afetados. O prejuízo chegou a R$ 1 milhão.

Os policiais analisaram as imagens dos circuitos de segurança das áreas próximas ao local onde os ônibus estavam estacionados. Um menor de idade foi flagrado ateando fogo nos ônibus, ele já foi apreendido e confessou aos policiais a participação de três outras pessoas no crime, dois menores e um maior de idade.

Em caráter especial, os policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado investigam o caso. De acordo com delegado Willame Moraes, o menor acusado confessou o crime.

“Os policiais se deslocaram até a cidade, passaram a semana passada lá fazendo investigações iniciais e nós chegamos a indícios de participação de menores nesse crime, foi solicitado sete mandados de busca e apreensão e no início da manhã de hoje nós cumprimos esses mandados, eles foram importantes para que nos subsidiassem de elementos probatórios quanto a autoria desse delito e chegamos até o menor, temos imagens, ele confessou o delito e declinou o nome dos outros autores do crime que seriam outros menores”, afirmou.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, alem de documentos e aparelhos celulares dos suspeitos, foi pedido a quebra do sigilo telefônico dos acusados, os policiais ainda não descartaram a hipótese de vingança ou até mesmo de motivação política, os menores foram ouvidos na manhã de hoje em Pìracuruca.

“Os informes que nós temos até o presente momento é que há um maior que por motivo aparente de vingança patrocinou e consumou esses crimes de incêndio contra esses ônibus, a motivação principal que nós sabemos até o principio é vingança, agora nós não podemos descartar nenhuma linha de investigação e até mesmo a questão da motivação política. Com a apreensão desses aparelhos celulares, nós vamos poder saber quem são os outros envolvidos”, disse o delegado Emir Maia.