Lava Jato passou a tratar todos iguais, afirma deputado Átila Lira

Lava Jato passou a tratar todos iguais, afirma deputado Átila Lira

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O deputado federal Átila Lira, ao desembarcar hoje em Teresina, falou sobre o escândalo envolvendo o presidente Michel Temer que pode renunciar a qualquer momento. O protesto previsto para ocorrer no aeroporto da capital não aconteceu devido à ausência dos manifestantes. 

Os donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, afirmarem em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois dele preso pela Lava Jato.

O parlamentar piauiense comentou as revelações.  “O Partido dos Trabalhadores falou por durante muito tempo que a Operação Lava Jato, hoje em curso, era contra o PT. Essa decisão da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal e incluir o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, nesse processo deu igualdade de tratamento para todos e vamos os fatos, isto e´, vamos à Justiça para punir os culpados”,afirmou. 

Alguns partidos já estão deixando a base, o ministro Bruno Araújo foi o primeiro a deixar o governo. Questionado sobre ter o partido aliado ao PSDB, o deputado disse que ainda é cedo para desfazer aliança. “Ainda é cedo para falar sobre isso e essas questões vão ser mais examinadas, porque temos aí dois fatos distintos: delação dos empresários da JBS, que nessa delação colocou uma série de pessoas. O presidente da república é outra questão”, acrescentou.

Segundo o deputado, a crise política agrava a situação econômica do país. “O que me preocupa nisso tudo é a desorganização da economia. O ruim é que paralisa, porque os bancos deixam de financiar, não tem crédito para nada e nem ninguém”, disse.

O prefeito de Parnaíba e ex-senador, Mão Santa, também desembarcou no aeroporto de Teresina e comentou os desdobramentos da crise política envolvendo o presidente Temer. Além disso, relembrou um período emblemático da história, quando o Exército afastou Getúlio Vagas do poder, na década de 1930.

“O Exército existe e os generais estão aí. Eu tenho uma pesquisa de um jornal médium que dá credibilidade que jornalista tem, médico tem. Então em uma situação dessa, eles estão atentos e transferem para o Supremo Federal. A história se repete”, declarou.



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