Margarete Coelho defende a manutenção aliança com W. Dias

A vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (Progressistas), participou nesta terça-feira (30) do Pinga-Fogo, dentro do Jogo do Poder, no Jornal Agora. Margarete Coelho respondeu a perguntas dos jornalistas acerca das discussões políticas visando as eleições de outubro.  

Questionada sobre a possibilidade de o MDB indicar o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themistocles Filho, para o cargo de vice na chapa em que Wellington Dias concorrerá à reeleição, a vice-governadora, afirmou que isso não depende da decisão pessoal de ninguém. 

“É uma resposta que não depende de uma decisão pessoal de alguém, mesmo que este alguém seja o governador. Conhecendo o governador como eu conheço, tenho absoluta certeza de que ele sentará com todos partidos que estão na base para discutir esse tema”, afirmou. 

Já sobre a possibilidade dos Progressistas indicarem o deputado estadual Júlio Arcoverde para a vaga de vice, Margarete Coelho disse que não é candidata de si mesmo e destacou que qualquer nome que seja indicado deve unir a sigla. 

“Sou um soldado do partido, estive sempre a disposição. Sou filiada ao Progressista há 26 anos e sempre estive a disposição, como militante, advogada e vou continuar desta forma. Ninguém é candidato de si mesmo, nós temos que ser candidato de uma coalização e, principalmente, você tem que unir o partido em torno do seu nome”, destacou. 

Margarete Coelho ainda destacou que estará à disposição do seu partido caso não seja escolhida para continuar como vice-governadora na chapa encabeçada por Wellington Dias. 

“Sou filiada aos Progressistas desde sempre e não tenho feito qualquer prognostico no sentido de deixar o partido, seja porque motivo for. A minha ideia, em não sendo candidata, ficarei a disposição do partido. O meu projeto político é o dos Progressistas”, afirmou. 

A vice-governadora, no entanto, defendeu a manutenção da aliança com o governador do Piauí, destacando que o atual projeto político foi construído ainda em 2014. 

“O Progressistas não tem feito qualquer tipo de imposição ao governador Wellington Dias, pelo contrario, o partido tem sempre se colocado como parceiro. Este é um projeto político que nós construimos juntos em 2014 e temos visto o trabalho que tem sido feito na parceria entre o Ciro e o Wellington. Então, a condição é essa, a manutenção desse projeto político”, destacou.