População do bairro Piçarreira denunciam que médica agride pacientes em posto de saúde

População do bairro Piçarreira denunciam que médica agride pacientes em posto de saúde

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Atualizado às 15h:17

Médica envia nota de direito de resposta e nega acusações de agressões

A médica Ada Castro, acusada de agredir verbalmente e fisicamente os pacientes do posto de saúde do bairro Piçarreira, na zona Leste de Teresina enviou uma nota de direito de resposta negando as acusações de agressão e afirmando que ela foi a verdadeira vítima.

Confira a nota na íntegra:

"Venho através desta nota mostrar minha indignação quanto ao relatado em matérias publicadas na imprensa.
A matéria começa relatando que a médica atuante no posto de saúde do bairro Piçarreira agrediu uma paciente na semana passada, que esse não é um fato isolado e que busca-se providências quanto a este fato e quanto vários outros relatados pelos moradores do bairro.


A imprensa, tem como um de seus deveres a busca da verdade, de fatos devidamente apresentados e apurados, ou seja, problemas efetivamente concretos. Como pedir providências sem nem sequer apurar a verdade dos fatos? Minha figura profissional foi negativamente exposta na imprensa, que deu o relatado pela paciente como verdade, bem como foi publicado várias afirmações feitas a respeito da minha atuação profissional no posto de saúde do qual eu trabalho, remetendo como uma atuação irresponsável.


A vereadora Graça amorim, como figura pública e representante do povo agiu de maneira irresponsável ao afirmar que achava lamentável a médica do posto de saúde da Piçarreira ainda não ter sido afastada, visto haver várias reclamações e fatos de agressões da médica para com os pacientes. Ora, Vereadora como fazer afirmações tão sérias sem sequer garantir a mim o direito do contraditório e da ampla defesa, direitos estes garantidos pela própria Constituição Federal? Muito dos fatos que a senhora diz existirem chegaram a mim através da Fundação Municipal de Saúde, a mim foi dado o direito de defesa, estes foram devidamente apurados e nada que comprometesse minha conduta foi apresentado.


Quanto ao caso relatado da paciente Maria de Fátima da Silva, ocorrido semana passada, eu fui agredida pela mesma ao negar dar uma receita de um remédio hipertensivo, visto que já havia dado encaminhamento desde novembro do ano passado da mesma para o cardiologista. A mesma retornou sem o parecer do médico cardiologista e, agindo com ética e bom senso, neguei-me a receitar o remédio do qual me pedia, e encaminhei-a outra vez ao médico especialista. A paciente, indignada com minha negativa, agrediu-me, e só parou com as agressões quando os funcionários do posto ouviram meus pedidos de socorro e intervieram. Tive a blusa rasgada e vários hematomas pelo corpo.


A paciente foi presa em flagrante e encaminhada para o 11° distrito policial, onde lá foi lavrado o Termo circunstanciado de ocorrência, onde, pelo exame de corpo e delito, ficou evidenciado as agressões e, em detrimento disso, foi instaurado processo criminal contra a paciente. Como testemunhas elencadas no processo estão funcionários do posto que presenciaram o fato e que ajudaram a socorrer-me antes que acontecesse o pior.


Vários  problemas que acontecem no posto é pela negativa dos pacientes em irem aos especialistas dos quais são encaminhados, quando necessário, e quererem que eu lhes receitem remédios sem qualquer parecer ou exame.


E, todos os fatos em que a Prefeitura de Teresina pediu esclarecimentos, foram devidamente respondidos e apurados, portanto não existe qualquer motivo para que eu seja afastada do meu local de trabalho. Sempre ajo com ética e disciplina assumindo minhas responsabilidades como pessoa e como profissional.


Hoje são os médicos que trabalham sob situação precária, ficando sujeitos à situações oriundas da falta de segurança nos postos de saúde e hospitais da cidade.  E esse sim, é um problema recorrente e que vem sido pedido providência há muito tempo e o poder público não apresenta nenhuma solução."

População do bairro Piçarreira denunciam que médica agride pacientes em posto de saúde

Os moradores do bairro Piçarreira, na zona Leste de Teresina estão revoltados com uma médica que não está sabendo lidar com o público no atendimento das pessoas.

A dona de casa Maria de Fátima Vaz da Silva, afirma que foi agredida pela médica Ada Castro que atende no Centro de Saúde do bairro. “Ela se levantou, amassou a receita e jogou no chão, se dirigiu a mim e me arranhou no rosto”, afirmou. Ela realizou exame de corpo e delito no IML (Instituto Médico Legal) e registrou um Boletim de Ocorrência contra a médica.

Outros pacientes também reclamaram da médica. “Ela maltrata, ela agride as pessoas, ela vai em cima, ela é bastante bruta”, disse a dona da casa Maria de Jesus.

O presidente da Associação de Moradores da Piçarreira, Paulo César Santos, disse que a população esta organizado um protesto para pedir a retirada a médica do local.

A Comissão de Saúde da Câmara Municipal já tem conhecimento ao do caso. A vereadora Graça Amorim, disse que já tem conhecimento do caso e disse que vai pedir o afastamento da médica não só do posto de saúde, mas da própria medicina, já que será mandado um ofício para o Conselho Regional de Medicina (CRM).

O presidente do CRM-PI, Emannuel Augusto de Cravalho Fontes, disse que os pacientes podem procurar diretamente o conselho que é o responsável por abrir um inquérito e iniciar o processo que apura as denúncias.








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