Postos são autuados pelo Procon-PI por vender gasolina de R$ 5

Postos são autuados pelo Procon-PI por vender gasolina de R$ 5

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Uma quarta-feira (30) de muito trabalho para os fiscais do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON)  que percorreram vários postos de Teresina, após denúncia de cobrança abusiva no preço da gasolina nos últimos dias devido a greve dos caminhoneiros que provocou desabastecimento. 

De acordo com o PROCON, em alguns estabelecimentos o litro era vendido por até R$ 5, o que já está fora do lucro estipulado para os postos. Pela margem, o valor deve ficar entre R$ 4,40 e R$ 4,69 centavos e acima disso já é considerado crime contra o consumidor. 

Em um posto autuado na manhã de hoje pelos ficais, a gasolina era vendida por R$ 4,79 centavos. Após a fiscalização, o preço baixou para R$ 4,59. 

“Nós estamos autuando esses postos porque a margem de lucro estaria de 20%. Esses postos tem direito de defesa com prazo de 15 dias, e de justificar junto ao Procon o porquê da elevação desses preços”, afirmou José de Arimateia, fiscal do Procon. 

Em dois dias, os fiscais do Procon visitaram 32 postos em Teresina, sendo que 8 foram autuados principalmente porque estavam comercializando a gasolina comum acima de R$ 4,70, o que estrapola a margem de lucro de 20% definida pela Agência Nacional de Petróleo aos postos. 

Os fiscais encontraram postos que não informavam o valor do combustível ao consumidor nas placas. O preço diferenciado também estava acima da margem para a venda no cartão. O litro da gasolina não pode superar a marca dos R$ 5 quando a venda é feita a prazo. 

“Existe uma lei que permite um aumento em relação a se comprar combustível no cartão, mas se houver excesso, tem que estar de acordo com a multa que vai repreender esse tipo de abuso”, explica um outro fiscal. 

Segundo ele, "todos os postos tem que informar o preço da gasolina comum, aditivada nas placas de informação. Estou esperando chegar esse combustível para colocar o preço”, acrescentou. 

Distribuidoras de gás de cozinha também foram multadas. As empresas que ainda tinham o produto em estoque revendiam por até R$ 120, ou até R$ 150, sendo que o limite não pode ultrapassar R$ 70. 

“Várias reclamações de consumidores de cobrança de gás de R$ 120 e até R$ 150. Nós estamos fiscalizando em locais e pedimos que o consumidor exija a nota fiscal, porque sem ela não dá para fiscalizar. Com ela nós vamos verificar e constatar”, disse o fiscal. 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES