Professor atropelado por ônibus coletivo vai usar cadeira de rodas

Professor atropelado por ônibus coletivo vai usar cadeira de rodas

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Um professor com deficiência e servidor público, identificado como Reginaldo Pereira, foi atropelado por um ônibus coletivo durante travessia na faixa de pedestre. Devido complicações causadas pelo acidente, teve a perna amputada e agora precisa usar cadeira de rodas. O motorista do ônibus fugiu após o atropelamento.

Após o acidente, a Transcol, empresa responsável pelo ônibus, não procurou a família que decidiu entrar com uma ação na Justiça. Apesar da deficiência física, ele nunca teve problemas para dirigir. O que ele não poderia imaginar é que naquele 25 de abril ele seria atropelado em plena faixa de pedestre na capital e caminhando de moletas.

“Eu estava tentado atravessar a Av. Frei Sarafim, eu atravessei a primeira faixa e quando o sinal fechou eu passei. A segunda faixa estava fechado do lado direito, mas de repente veio um ônibus coletivo e me atropelou. Ele bateu, passou por cima de mim e eu tive que operar uma das pernas”, disse a vítima, em entrevista à repórter Cintha Lages.

A esposa Laisse de Sousa Pereira foi a primeira a receber a notícia do acidente que mudaria para sempre a vida do professor. “Eu tinha marcado de falar com ele, daí ele disse: 'Me espera que eu chego já'. Com cinco minutos depois uma pessoa estranha me ligou disse: 'Corre, pois seu Reginaldo foi atropelado'”, relatou.

Cintha Lages voltou ao local do acidente, no cruzamento da Av. Pires de Castro com a Frei Sarafim, no Centro da Capital. A repórter percorreu o mesmo percurso feito pela vítima: ela esperou o sinal fechar, atravessou a primeira faixa e em seguida se preparou para passar pela segunda, mas de repente um ônibus apareceu, o que exatamente aconteceu com o professor que foi atropelado. 

“É complicado demais”, disse uma diosa ao tentar atravessar a faixa. “É confuso demais, a gente vai passando e fica com medo”, contou uma segunda pedestre.

Segundo Código Nacional de Trânsito, a faixa de pedestre é uma sinalização prioritária. Os veículos, obrigatoriamente, deveriam parar para a passagem dos pedestres, mas não foi isso que aconteceu com o veículo da empresa Transcol.

A esposa Laisse de Sousa Pereira pede Justiça. “Nós queremos retornar nossa vida e queremos uma providência da empresa”, disse.

A família aguarda o laudo da perícia para dar entrada da Justiça contra o Consórcio ou contra a empresa que atropelou o professor. A Transcol informou que só vai se pronunciar após o resultado do laudo.



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