Superintendente do DNIT descarta a interdição da BR-135

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Nesta segunda-feira (19), o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Piauí (DNIT), Paulo de Tarso Cronemberg, descartou a possibilidade de a BR-135, no sul do estado, ser interditada após os sucessivos acidentes que tem registrado em 2017.

De acordo com Paulo de Tarso, os prejuízos com a interdição da rodovia seriam maiores que os acidentes registrados na BR, embora admita que uma morte já seria suficiente para que medidas drásticas fossem tomadas. 

"Entendemos que a rodovia não tem porque ser bloqueada ou interditada, entendemos que os prejuízos serão maiores com a interdição da rodovia do que com esses acidentes que vem ocorrendo. Evidentemente que não é do interesse de ninguém. Uma morte que fosse, já seria suficiente para se tomar medidas mais drásticas em relação a isso, mas, eu entendo que há todo um escoamento de produção naquela região do cerrado que passa por essa rodovia e o mais prudente seria fazer uma fiscalização mais rigorosa”, afirmou. 

De acordo com o superintendente, as adaptações necessárias na rodovia, que era estadual e passou a ser federal, demandam muitos recursos. Segundo ele, seriam necessárias mudanças na largura da pista, do acostamento e correções na geometria da rodovia. Paulo de Tarso destacou que somente as alterações no acostamento da rodovia demandam R$ 60 milhões. 

"O problema são os recursos. Tudo isso, no final das contas, se resume a termos ou não termos recursos. Só para recuperar os acostamentos seriam necessários R$ 60 milhões, para corrigirmos o degrau que há no acostamento”, afirmou. 

15 mortos em seis dias

No último sábado (17), nove pessoas morreram após um ônibus tombar em uma das curvas da rodovia. Já na segunda-feira (12), seis pessoas haviam morrido após uma pick-up e um veículo de passeio colidirem frontalmente na rodovia. Somente estes dois acidentes resultaram em 15 mortes, em um intervalo de seis dias.



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