Vítimas de golpe de construtora se reúnem com o delegado geral para pedir punições

Vítimas de golpe de construtora se reúnem com o delegado geral para pedir punições

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O sonho da casa própria para muitas das pessoas acabou virando uma grande frustração e dor de cabeça, pois algumas delas chegaram a pagar durante 4 anos as prestações de um imóvel que nunca saiu do papel e o que encontraram foi uma grande decepção por ter apenas matagal no local.

As vitimas do golpe depois de esperarem tanto se reuniram na sede da delegacia geral na manhã desta sexta-feira (19/06). As pessoas que foram lesadas pela construtora e incorporadora Realize chegaram municiadas de muitos documentos. “Eu vi muita gente comprando e achei que fosse seguro visto que tinha algumas pessoas investindo eu resolvi investir também e acabei me dando mal”, afirmou o funcionário público Daniel Araújo.

A não realização da construção das casas e dos apartamentos mexeu com o sonho de muitas pessoas é o caso do funcionário publico Daniel Araújo que chegou a pagar 21 mil reais e teve que adiar o casamento e os sonhos.

“Nós daremos uma entrada, ficou estipulado o valor, nós pagamos o valor total de 30 mil, demos um montante  e depois dividimos as parcelas em 30 meses e o prazo de entrega era em fevereiro de 2015”, disse.

“Era pra ser entregue em fevereiro de 2015 mas até agora nem ocorreu a limpeza do terreno, desmate da área e o alvará da prefeitura ja ficamos informados que não receberam para construção”, declarou o professor Tiago Peercy.

Os casos são inúmeros e as vitimas estavam buscando uma resposta para tentar reaver o prejuízo ou tentar ter o seu imóvel adquirido. “O problema é da comunicação se a empresa tiver alguma forma de ressarcir, conseguir dinheiro de alguma fonte,  conseguir o financiamento, pode tentar ajudar essas pessoas”, afirmou o advogado Gerson Veloso.

De acordo com as denúncias a Realize descumpriu todos os prazos de entrega dos imóveis e vendeu sem entregar para os clientes. A policia esta investigando o caso como um crime de estelionato. Diante das denúncias a polícia pretende pedir a quebra do sigilo bancário, fiscal e financeiro da empresa.

“Nós esperamos que em Teresina se crie realmente uma cultura tanto do cliente em pesquisar melhor antes de comprar como também das construtoras em legalizar os empreendimentos corretamente antes de vender o que é o que a lei determina. Esses empreendimentos precisam ser legalizados corretamente de acordo com os preceitos legais antes de serem oferecidos à venda, então nós esperamos que essas pessoas recebem o seu dinheiro de volta, ou que tem que terminar de construir e que na cidade esse tipo de fato possa acontecer com menos frequência”, disse a delegada da polícia civil Carla Brizzi.

A equipe procurou a sede da empresa mas ja encontrou outro nome, Real Incorporadora.



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