Wellington Dias fala sobre política em entrevista no Agora

Wellington Dias fala sobre política em entrevista no Agora

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Nesta segunda-feira (21), o governador Wellington Dias concedeu uma entrevista à jornalista Cinthia Lages em que falou sobre temas inerentes à administração estadual, política partidária e sobre as saídas para o Brasil sair da crise que enfrenta. 

De acordo com Wellington Dias, para que o Brasil retome o crescimento é preciso que a União volte a investir, com o que ele define como “endividamento planejado”. 

"Nós precisamos cuidar dos interesses maiores do povo brasileiro. Estamos em uma situação em que você olha em 2014 o brasil vinha crescendo, caiu em 2015 e agora em 2016 estamos em recessão. Eu defendo o crescimento do endividamento planejado para retomar 25 mil obras da União, isso seria o ponto principal. Só na Transnordestina nós perdemos 2 mil postos de trabalho. R$ 180 bilhões permitem concluir toda essa carteira de obras em 1 ano e meio, dois anos e gerar aproximadamente 1 milhão e meio de empregos”, afirmou o governador.

Para o governador, esses investimentos fazem a economia crescer e ampliar a capacidade dos estados. 

"Se eu estou com dificuldade de dinheiro para investir, vou no banco e tomo financiamento, assim ampliamos a capacidade de investimento. Estou endividando para investimento e faço a economia crescer”, disse o Wellington Dias afirmando que não busca saídas apenas para o Piauí, mas, também para o Brasil. "O Piauí é a minha prioridade, mas, também busco garantir as condições de termos uma saída para o Brasil, nós não somos uma ilha”, concluiu. 

Especulações políticas

Na entrevista, o governador ainda comentou sobre as especulações a respeito de alianças com partidos que outrora fizeram parte da oposição ao seu governo, especialmente o PMDB. 

"Eu fico olhando às vezes para a imprensa, todo dia demite um secretário e nomeia outro e eu fico: 'meu Deus, onde estão sendo essas reuniões que eu não estou participando de nenhuma?’", brincou. 

De acordo com o Wellington Dias, as possíveis mudanças na composição de seu governo em 2017 fazem parte de um “compromisso de governabilidade” feito com os partidos. 

"Na verdade, o que eu trabalhei e tivemos resultado foi a estratégia de ter um compromisso da governabilidade. Quando fui eleito em 2014, eu tinha apenas 10 deputados de 30 da Assembleia. Quem quer governar precisa de uma base de apoio que permita você aprovar projetos e eu sou grato à Assembleia por isso, oposição e base pela maturidade. O que nós temos hoje é uma situação em que os partidos que estavam comigo em 2014 e os que aceitaram dividir a responsabilidade de estarmos juntos na governabilidade e em 2018. Isso, basicamente, com a estrutura existente, a ideia e manter a estrutura de custo como estar, não há como estar criando áreas novas. Não há uma data marcada exatamente, a medida em que nos formos tendo um entendimento nós vamos fazendo essas mudanças”, afirmou.

Elmano Férrer

Wellington Dias ainda comentou sobre a possibilidade de o senador Elmano Férrer (PTB), aliado em 2014, se filiar ao PMDB. De acordo com Dias, mesmo com o senador indo para o PMDB, ele irá insistir para a continuidade da aliança. 

"Eu acho que essa possibilidade (de Elmano ser candidato a governador pelo PMDB) ela é uma possibilidade. O Elmano é um líder projetado, mas, de minha parte vou insistir para que continuemos o que começamos, que caminhemos juntos em 2018”, afirmou. 

Sobre a possibilidade de PP e PMDB indicarem o vice-governador da chapa de Wellington Dias em 2018, o governador desconversou. 

"Nós vamos ter uma outra eleição, outra conjuntura, e vamos tratar disso em 2018”, concluiu.



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