WhatsApp clonado: Bandidos se passam até pela Polícia Federal

WhatsApp clonado: Bandidos se passam até pela Polícia Federal

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Vítimas de um golpe aplicado através do WhatsApp procuraram a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, no bairro Piçarra, zona Sul de Teresina, para denunciar que chegaram, cada uma, a ter prejuízos causados por estelionatários de até R$ 8 mil.

A quadrilha consegue ter acesso de forma remota aos dados das vítimas para cometer o crime. O golpe é aplicado utilizando o WhatsApp, onde os criminosos clonam a conta e passam a ter acesso a todos os contatos. Os bandidos, então, começam a pedir dinheiro por meio de contas bancárias.


Os estelionatários conseguem duplicar os terminais telefônicos em um ambiente virtual. O golpe dos estelionatários é possível com o furto da linha telefônica, sem necessidade da participação dos funcionários das empresas telefônicas, mas usando um software.

Em alguns casos, eles utilizam o nome da Polícia Federal para aplicar o golpe e forçam o dono do celular a utilizar um código fornecido por eles. A partir de aí, eles [criminosos] passam a interagir em grupos de amigos das vítimas.

Uma das vítimas, que prefere não se identificar, conta como tudo aconteceu. “Ontem por volta de 13h da tarde eu recebi uma ligação, uma pessoa se identificou como Nicolas como sendo gerente e dizendo que o meu celular ia passar por uma atualização de sistema de segurança, e que para isso eu precisava confirmar um código de segurança de seis dígitos e que estava chegando em uma mensagem no meu celular naquela momento. Realmente a mensagem chegou com código de seis dígitos, aí ele pediu para eu confirmar os códigos para ele, aí ele falou que o meu celular precisaria ficar meia hora desligado ou 60 minutos sem eu mexer nas minhas redes sociais. Nesse momento, eu comecei a desconfiar que era estranho esse procedimento, então comecei a questioná-lo, que empresa era essa, de onde era. Então quando eu percebi que ele não me respondia e ficava só repetindo a mesma ‘estória’, eu falei que iria desligar e ligar para polícia”, contou.

Segundo o delegado de Repressão aos Crimes de Informática, Daniel Pires Ferreira, o golpe tem semelhança com o da clonagem das contas de WhatsApp de prefeitos, secretários estaduais e secretários municipais e pediam dinheiro aos seus auxiliares ou pessoas de suas famílias, mas tinham o auxílio dos funcionários das empresas de telefonia móvel e no novo golpe , os estelionatários não precisam, os servidores.



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