Caso Fernanda

Caso Fernanda

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Hoje a família da estudante encontrada morta no dia 25 de agosto na obra de construção do Prédio da Procuradoria da República, Fernanda Lages, vai realizar uma manifestação para cobrar resultados sobre o caso. A concentração será em frente ao Hospital Getúlio Vargas às 11h.

O pai de Fernanda Lages, Paulo Lages, disse que ao ver o relatório exibido ontem pela Polícia Civil teve a impressão que as investigações foram voltadas para excluir suspeitos.

?Quando vimos o relatório que não concluiu nada, fiquei achando que a investigação da Polícia Civil sempre foi voltada para excluir os suspeitos e não investigar os culpados. Reafirmo que a Fernanda foi até aquele local porque havia um encontro dela com alguém?, disse Paulo Lages.

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O promotor de Justiça Ubiraci Rocha falou que a Polícia Civil ainda está por prestar satisfação à população do Piauí. ?Ao final a Polícia Civil exibiu um relatório inconclusivo. Isso é um desalento. O nome de Fernanda Lages quase não foi citado e os nomes dos promotores foram citados diversas vezes. Estou com medo de que o nome dos promotores sejam citados como autores do crime!?, afirmou Ubiraci Rocha.

O promotor disse ainda que viu uma polícia ?acuada? e um delegado ?envergonhado daquilo que fazia?. ?Lancemos um novo debata à sociedade do Piauí para discutir uma nova estrutura de poder no Estado. Enquanto o aparelho de segurança pública do Estado for feudalizado ela vai ficar do jeito que está?, disse.

O promotor Eliardo Cabral falou: ?Estamos vivendo um grande fenômeno. Todos sabemos que o Estado do Piauí é um reduto de oligarquia, pequenos grupos detêm o poder econômico e político e interferem a ponto de deformar comportamentos dentro dos poderes. A Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado) hoje está sucateada. Colocaram esses jovens, que são excelentes pessoas, mas são inexperientes e oprimidos. Não têm independência para fazer um trabalho e enfrentar um poder quase intransponível?.

Eliardo Cabral foi indagado pelo apresentador Ieldyson Vaconcelos sobre o porquê de os promotores não apontarem nomes de possíveis assassinos de Fernanda Lages e Eliardo Cabral respondeu: ?Isso tem regras! Se eu falo nome para depois está na Justiça respondendo processo. Nós temos provas suficientes para uma denúncia. Você vai navegar em barco furado??. E completa: ?Só temos três possibilidades para o caso Fernanda Lages, que é resolver, resolver ou resolver?.

por Samara Costa

Fotos: Efrém Ribeiro

Chefe de inteligência da Polícia Civil diz que Jivago nunca telefonou para Fernanda

O delegado Alexandre Barreto, chefe do setor de inteligência da Polícia Civil, disse que Fernanda Lages recebeu um telefonema às 5h23 do dia 25 de agosto (dia da morte da estudante) estando na área da obra em que foi encontrada morta e às 5h44 recebeu outro telefonema dessa vez de Pernambuco, mas o aparelho da universitária estava na caixa-postal.

A cerca do envolvimento do engenheiro Jivago Castro com o caso, Alexandre disse que nunca houve nenhuma ligação telefônica dele para Fernanda, nem tampouco para nenhuma amiga dela.

Alexandre se mostrou irritado com as críticas feitas sobre o trabalho da Polícia Civil e declarou que "outros veículos podem esquecer", pois ele não irá conceder mais nenhuma entrevista a cerca do caso Fernanda Lages. Barreto ainda disse que está havendo um "ping pong" entre polícia e os representantes do Ministério Público.

por Kaio Eduardo



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