“Não somos estelionatários, somos empresários maus sucedidos” diz Keila Moreno

Na manhã dessa quarta (29) o casal proprietário da empresa Styllos Eventos, Keila Moreno e Fabiano Neves, acusados de estelionato do dinheiro, de cerca de, 500 estudantes que firmaram os serviços da empresa, foram ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exames de corpo e delito e de lá seguiram para presídios do Governo do Estado.

Fabiano Neves em entrevista concedida para o jornalista, Pádua Araújo, da Rede Meio Norte atribuiu o desfalque no dinheiro dos formandos devido à falência da empresa. ?O que aconteceu foi à falência da empresa, já explicamos isso para a justiça, a empresa já tinha mais de 10 anos e já tínhamos realizados mais de 3.000 eventos, mais de 25 mil formandos em todo Piauí, eu fazia parte da empresa desde 2010, vieram muitos desfalques e processos trabalhistas. Então foram vários fatores para a falência da Styllos?, disse Fabiano. Segundo ele não houve a intenção do estelionato e não soube estimar o valor que foi desviado dos estudantes, mas garantiu que não saiu de Teresina com nenhuma quantia no bolso. ?Isso foi comprovado pelo delegado que puxou nosso extrato e viu que não tinha nenhum saque pomposo no valor que foi divulgado pela mídia?, conclui.

Keila Moreno voltou a afirmar que não fugiu com a quantia de R$ 1,0000 de Teresina para Goiânia, onde vivia a 8 meses como agente funerária, ganhando um salário mínimo. ?O processo de falência foi acontecendo aos poucos durante os anos e isso pode ser baseado no histórico da empresa, não sai do Brasil em nenhum momento nesse período?, disse Moreno.

A ex-empresária afirmou que quando responder o que deve a justiça vai continuar sua faculdade de ciências contábeis e iniciar uma nova vida longe do ramo de eventos. ?Peço desculpas aos estudantes que confiaram em nós, não vamos mais continuar nessa profissão, até por não somos estelionatários, somos empresários maus sucedidos?, finalizou.

O casal Keila Moreno e Fabiano Neves seguiu do IML para Unidade Prisional Feminina e Presídio Casa de Custódia, respectivamente.