Professor piauiense que sobreviveu a terremoto na Turquia chega em Parnaíba

Através de uma publicação no Instagram, o professor relatou que “já estava em casa” e se mostrou grato após todo o momento de tensão.

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O professor piauiense Guilherme Aynerson, de 22 anos, que concedeu entrevista ao programa Bom Dia Meio Norte na última quinta-feira, 9 de fevereiro, por estar na Turquia quando aconteceu o terremoto que matou mais de 37 mil pessoas já chegou em Parnaíba.

Através de uma publicação no Instagram, o professor relatou que “já estava em casa”. “Para todos: cheguei da Turquia e tô em casa. Hoje foi o dia com os meus. Com aqueles que tanto senti falta e chorei de saudade. Hoje foi o dia de comer a coxinha que tanto senti falta, agradecer pela vida e ficar com algumas - das muitas - pessoas que tive medo de não ver mais. As coisas estão mais seguras para mim, mas não para a Turquia e a parte da minha família que ficou lá. Isso mesmo: lá eu fiz família e começava a me sentir pertencente e reconhecer naquela terra estrangeira o meu lar. Deixei de ser yabanci e voltei a ser somente brasileiro. Tô na minha terra. Me senti acolhido, cuidado e muito bem recebido. A gratidão à embaixada do Brasil na Turquia e a FAB é imensa. Parte de mim está feliz, pois estou em casa com os meus. Parte de mim sangra por causa de todos aqueles que amo e ficaram lá. Continuamos com #prayforturkey e com a esperança em dias melhores”, escreveu. 

Professor publicou no seu perfil do Instagram sua chegada em Parnaíba - Foto: Reprodução/Instagram

Na entrevista da última quinta, o professor relatou que a cidade que estava, Adana foi uma das menos atingidas pelo terremoto. “A gente tem aproximadamente 236 mortos até agora na cidade, 25 prédios ou talvez mais tenham colapsado, mas em comparação a outras cidades está bem tranquilo, na zona que eu estou está muito bem protegido mas, quando você sai nas ruas e vai mais para o centro da cidade você vê o desespero, pessoas procurando lugares para poder dormir”, disse. 

“Adana não foi tão atingida então tem alguns supermercados funcionando, em algumas horas você ainda consegue pedir algumas coisas por delivery, mas tem muita gente entregando comida, vindo distribuir, sanduíche, sopa. O maior problema está sendo Hatay porque a comida não chega lá e todos os prédios estão com risco de colapsar a qualquer momento. Eu sonho com esse intercâmbio há cinco anos, venho me programando a fazer ele por cinco anos e a gente só espera experiências positivas, agora mesmo a gente está muito mais grato do que desesperado porque eu estou vivo e eu estava morando em Hatay, que foi uma das cidades mais atingidas, há quase dois meses eu me mudei para Adana”, pontuou. 

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA:



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