Quadro da boate Beth Cuscuz tinha até mestranda, diz delegada

Quadro da boate Beth Cuscuz tinha até mestranda, diz delegada

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A delegada Daniela Barros, do SOE (Suporte de Operações Especiais), comentou esta manhã o resultado das investigações que desencadearam a Operação Aspásia, que indiciou 14 pessoas pelos crimes de favorecimento a prostituição, rufianismo e formação de quadrilha, entre elas Beth Cuscuz e Carlos Roberto da Silva Passos, o Carlão, dono da boate Copacabana.

Segundo ela, Elisabeth Nunes Oliveira pode ainda responder por crimes tributários, uma vez que ficou comprovado a sonegação de impostos. Cabe, no entanto, a Receita Federal decidir se vai ou não cobrar de Elisabeth os impostos sonegados.

Daniela Barros informou que Beth tinha movimentações altas em sua conta bancária, que possuía saldo médio de R$ 70 mil. "Quem depositava e quem sacava era sempre a mesma pessoa: ela mesmo", disse.

A delegada afirmou que Carlão ainda não fazia movimentações altas porque ainda estava começando, mas já estava fazendo um estrago no faturamento da boate Beth Cuscuz, que por causa da concorrência da Copacabana trazia "atrações" de fora, como a dançarina e cantora Mulher Melancia.

No que diz respeito as garotas de programa, Daniela informou que elas disseram em depoimentos extra-oficiais que se prostituíam por dinheiro e que o trabalho era provisório. "Elas tentavam romantizar a situação e tirar a responsabilidades dos exploradores. Uma delas chegou a me dizer que quem não prestava era ela". Daniela revelou que até uma mestranda vendia seu corpo na boate de Elisabeth Nunes porque só "ganhava R$ 800 no trabalho normal".



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