“Que não seja mais um crime impune”, pede irmão do policial morto em assalto a clínica

“Que não seja mais um crime impune”, pede irmão do policial morto em assalto a clínica

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Na tarde desta quarta-feira (20/05), um policial militar aposentado identificado como Raimundo Carlos Pereira da Silva, de 52 anos, que trabalhava como segurança na clínica e Maternidade Santa Fé, na zona Norte de Teresina, morreu após ser atingido com três tiros no peito durante tentativa de assalto.

Para o coronel Sousa, comandante da Rone, o crime foi bem planejado. “Foi confirmado que houve o óbito do policial ainda ontem e nós queremos dizer também que não temos nenhuma dúvida de que esse assalto seguido de morte foi uma coisa planejada que infelizmente resultou em uma resposta imediata do nosso policial e ele foi alvejado. Em relação a esse trabalho da Polícia Militar a determinação do nosso comandante é que a gente possa dar o máximo de esforço para contemplar a sociedade na sua dificuldade sobretudo com relação a violência”, afirmou.

“Nós sentimos muito por toda a família, vamos estar do lado deles para tudo, Já solicitamos a presença da Policia Civil que é quem vai coordenar todos os trabalhos a partir de agora e vamos colaborar com a policia na investigação colhendo as informações necessárias, fazendo o levantamentos nós vamos chegar aos autores. A situação tem deixado todos os policiais muito tristes com a situação, em poucas horas ou dias nós vamos dar uma resposta a toda a sociedade”, declarou o comandante.

Sobre a atitude dos policiais de trabalharem como seguranças em empresas privadas, o coronel Sousa esclareceu. “Nós temos uma cultura de que o policial é reconhecido socialmente como linha de frente e por conta disso e também por conta de alguns deles não estarem satisfeitos com os seus salários resolvem para complementar sua renda fazer essa atividade que muitas vezes fica em uma situação de vulnerabilidade. Quem sabe em um futuro bem  próximo vamos chegar a uma situação de que os policiais não precisem se arriscar mais com esses trabalhos”, disse.

O Irmão do policial, Valdir Pereira, afirmou que a família quer justiça. “É muito difícil fazer segurança hoje em dia. É preciso que os seguranças usem coletes se meu irmão tivesse colete não teria falecido. Meu irmão passou mais de 30 anos servindo a sociedade e depois esse tempo todo tem que ter uma renda extra, é terrível uma situação dessas. Também tem a impunidade nós somos 8 irmãos, não temos como dizer a dimensão dessa dor nesse momento terrível. Ele estava trabalhando porque o dinheiro é muito pouco. Eu gostaria de pedir a Deus para todos os policias porque todos fazem bico, qualquer patente faz ‘bico’, queria pedir muita sorte para todos esses que trabalham dessa forma. Queremos justiça, que não seja mais um crime impune”, declarou Valdir.

O velório do policial militar acontece nesta manhã de quinta-feira (21/05) na Associação dos Moradores do bairro São Pedro.



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